Estudo das Obras de André Luiz





1° LIVRO DA SÉRIE: NOSSO LAR



2° LIVRO DA SÉRIE:  OS MENSAGEIROS



3° LIVRO DA SÉRIE: MISSIONÁRIOS DA LUZ



4° LIVRO DA SÉRIE: OBREIROS DA VIDA ETERNA


5° LIVRO DA SERIE: NO MUNDO MAIOR




6° LIVRO DA SÉRIE: LIBERTAÇÃO

















Atualmente fazemos o estudo desta obra na AEJE.

Estamos concluindo o capitulo 2 denominado A palestra do Instrutor, porém até o momento já estudamos:
Ante as portas livres que é a abertura do benfeitor Emmanuel nos contando a lenda do peixinho vermelho que se trata de uma analogia com o próprio André Luiz.

No Primeiro Capitulo Ouvindo elucidações, somos convidados a abrir o coração, pois Flácus o carinhoso instrutor ensina que quem vai a frente tem responsabilidade com quem está atrás e que se faz imperativo educarmo-nos pois grandes mentes ainda não são grandes moralmente. Embora o aparente caos que vivemos nos é mostrado que "Grandes políticos e veneráveis condutores nunca se ausentaram do mundo."
Não estamos sós, mas como dito em João, 1:23 precisamos " endireitar o caminho do Senhor...", queremos um mundo melhor, mas nós habitantes do mundo estamos fazendo a nossa lição de casa? Estamos fazendo o nosso melhor?

 

Não percam o resumo do 2° Capitulo em breve!


Segundo capítulo: A palestra do instrutor  apresenta as organizações que são formadas nas regiões inferiores no plano espiritual, onde Espíritos  ainda se comprazem no mau e estão envolvidas com as práticas de dominação dos mais infelizes.
Durante o capítulo observamos André Luiz com dificuldades de “aceitar a ideia de purgatórios e infernos dirigidos” conforme escreve o autor, porém os esclarecimentos lúcidos do benfeitor Gúbio vai paulatinamente mostrando um mundo desconhecido para ele e tantos outros.
No desenrolar do capítulo somos lembrados da amorosidade divina que chama atenção: “ Eis que estou à porta e bato”.  E continua “Se alguém abre a porta viva da alma, haverá realmente o colóquio redentor entre o Mestre e o discípulo”.


Aprenda você também com André Luiz e aguarde em breve resumo do 3° capítulo: Entendimento. 


No Terceiro Capítulo de título Entendimento 


Encontramos " Sublimes lições de renúncia e gratidão. Cita-se que as desarmonias da Terra são consideradas em tribunais mais altos do que possamos imaginar. A riqueza material é configurada como prova perigosa e aflitiva.


Obs.: Resumo retirado do livro: Roteiro de Estudos das Obras de André Luiz  de Eurípedes Kuhl pagina 136 e 137



No Quarto Capítulo de título Numa Cidade Estranha


Acompanharemos a "descrição de tenebroso reino das trevas habitado por seres de terrível aspecto, com gemidos lancinantes vindo de toda parte. O ambiente é sufocante: Ali "padecem centenas de milhares de criaturas em amargos choques de retorno à realidade". A direção dessa região é de um Espírito impiedoso que se intitulou " grande juiz".

Crianças, por compaixão celestial não são levadas para este lugar.

Obs.: Resumo retirado do livro: Roteiro de Estudos das Obras de André Luiz  de Eurípedes Kuhl pagina  137


Algumas Pérolas do Capítulo:


" Em qualquer constrangimento íntimo, não nos esqueçamos da prece."  Pagina 58


" O Espírito, em qualquer parte, move-se no centro das criações que desenvolveu. Defeitos  escuros e qualidades louváveis envolvem-no onde se encontre. "  Pagina 59


" A mesma lei de esforço próprio funciona igualmente aqui. Não faltam apelos santificantes de cima; contudo, com a ausência de intima adesão dos interessados  ao ideal de melhoria própria, é impraticável qualquer iniciativa legitima, em matéria de reajustamento geral." Pagina 





No Quinto Capítulo de título Operações Seletivas


" A lei de ação e reação está presente em toda parte. Porém, naquela região das Trevas, os juízes hipnotizam os "réus" e os condenam e martirizam ao invés de sugerir renovação moral - única via para a "liberdade", consubstanciada na paz de espirito.  Vemos descrição do processo de licantropia ( doença mental em que o enfermo julga-se transformado em lobo). Encontramos no capitulo preciosas elucidações sobre sintonia e aura.


Obs.: Resumo retirado do livro: Roteiro de Estudos das Obras de André Luiz  de Eurípedes Kuhl pagina  138





No Sexto Capítulo de título Observações e Novidades


" Simples e preciosa lição: a prece edifica barreiras às obsessões. É mostrado como a desarmonia doméstica entre cônjuges  pode ser fruto da invigilância de um deles, que durante o desdobramento do sono recebe forte influenciação de  obsessores  vingativos.


Obs.: Resumo retirado do livro: Roteiro de Estudos das Obras de André Luiz  de Eurípedes Kuhl página  138


Algumas Pérolas do Capítulo:


" A bondade do Senhor não violenta o coração. O reino divino nascerá dentro dele e, à 
maneira da semente de mostarda que se liberta dos envoltórios inferiores, medrará e crescerá gradativamente, sob os impulsos construtivos do próprio homem. "
  
A coroa da sabedoria e do amor é conquistada por evolução, por esforço, por associação da criatura aos propósitos do Criador."

"A vida é patrimônio de todos, mas a direção pertence a cada um."


" Na economia do Senhor, coisa alguma se perde e todos os recursos são utilizados na química do infinito bem."


"Em toda parte a vida é aquilo que fazemos dela."


"Sacrificar-se é superar-se, conquistando a vida maior."




No Sétimo Capítulo de título Quadro Doloroso


" Casas revestidas de lodo e de cheiro repelente davam tom àquele local, pelo qual transitavam milhares de "loucos declarados". Adiante, um brusco despenhadeiro e abaixo dele, furnas e abismos, onde milhares de Espíritos alienados mentais se amontoavam. Há reencarnações compulsórias, sob auspícios do Plano Superior, a beneficio de Espíritos em expiação de delitos graves."


Obs.: Resumo retirado do livro: Roteiro de Estudos das Obras de André Luiz  de Eurípedes Kuhl página  139


Algumas Pérolas do Capítulo:

" A mente estuda, arquiteta, determina e materializa os desejos que lhe são peculiares na matéria que a circunda."


"A ciência de amar é a ciência de libertar, iluminar e redimir."


" Elevamo-nos com aqueles que amamos e redimimos ou rebaixamo-nos com aqueles perseguimos e odiamos."




No Oitavo Capítulo de título  Inesperada intercessão

O bondoso Instrutor espiritual dialoga com o poderoso Espírito que se arvorou em “grande juiz” dos culpados. O objetivo do Instrutor é auxiliar a uma pessoa encarnada que está em vias de alienar-se e desencarnar, por subjugação obsessiva de 60 (sessenta) (!) Espíritos auxiliares desse “grande juiz”. São citados os “dragões” (Espíritos caídos no mal, operando há muito tempo em zonas inferiores da vida).
NOTA: O Autor Espiritual repassa o esclarecimento de que tais acontecimentos são de conhecimento da Espiritualidade amiga que, longe de com eles concordar, administra-os porém na medida justa, a benefício de devedores tais, que só a dor e as dificuldades inclinam à redenção.

O que chama atenção no capítulo:

Halo vital ou aura

Todas as criaturas vivem cercadas pelo halo vital das energias que lhes vibram no âmago do ser e esse halo é constituído por partículas de força a se irradiarem por todos os lados, impressionando-nos o olfato, de modo agradável ou desagradável, segundo a natureza do indivíduo que as irradia. Assim sendo, qual ocorre na própria Terra, cada entidade aqui se caracteriza por exalação peculiar.
 André Luiz

André Luiz ensina que todos os seres vivos se revestem de um halo magnético que lhe corresponde à natureza e que no homem essa projeção é modificada e enriquecida pelos fatores do pensamento_contínuo, constituindo a aura_humana, o corpo vital ou "duplo_etérico". Por ele exteriorizamos o reflexo de nós mesmos, de acordo com o que pensamos e fazemos.  
 Assim é que o halo vital ou aura de cada criatura permanece tecido de correntes atômicas sutis dos pensamentos que lhe são próprios ou habituais, dentro de normas que correspondem à lei dos “quanta de energia” e aos princípios da mecânica ondulatória, que lhes imprimem frequências e cor peculiares.  Essas forças, em constantes movimentos sincrônicos ou estados de agitação pelos impulsos da vontade, estabelecem para cada pessoa uma onda mental própria.  
O halo vital de baixo padrão vibratório, dos encarnados: Em grande parte, dominam o pardo-escuro e o cinzento-carregado. Em algums, os raios rubro-negros que denunciam cólera vingativa. Normalmente, acompanhados por entidades desencarnadas, em deplorável situação, nas mesmas características.
André Luiz


Quem são os dragões?
É a mais antiga comunidade da maldade que se organizou socialmente nas regiões chamadas subcrostais ou submundo astral.
Essa comunidade, administrada por inteligências do mal, criou a Cidade do Poder e sua hierarquia é composta pelos “dragões” legionários, justiceiros e conselheiros. São espíritos que fazem o mal intencionalmente.
 Os dragões podem reencarnar?
Muitos desses espíritos não conseguirão mais reencarnar na Terra devido à sua condição mental desequilibrada. Não haveria como manter uma gestação em tal nível de vibração. Serão deportados para outros mundos onde reiniciarão o seu progresso.
Contudo, muitos deles, quando tomados pelo arrependimento, reencarnam aqui no planeta e se melhoram.



 REFERENCIAS : EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS, PERISPIRITO (Zimerman) , AÇÃO E REAÇÃO.



No Nono Capítulo de título Perseguidores Invisíveis


Gúbio, A.Luiz e o companheiro Elói “integram-se” na equipe do poderoso juiz, com o fito de auxiliar à citada vítima da tão cruel obsessão... O capítulo é de forte expressão ao mostrar como se processa incessante vampirização pelas formas ovóides, fortemente ligadas ao cérebro da vítima encarnada, cujas energias usuais do corpo físico serviam-lhes de alimento. Há ainda interessantes dissertações sobre imagens religiosas em igrejas e halo vital (aura), cujas cores demonstram o patamar moral dos Espíritos (encarnados e desencarnados). Fluidificação de hóstias (!).

(http://www.institutoandreluiz.org/sinopse_libertacao.html)


Pérola do Capítulo:

"Temos aqui grande quantidade de crentes titulares, mas muito poucos amigos do Cristo e servidores do bem."





No Décimo Capítulo de título Em aprendizado


A origem de uma vingança é detalhada. O apoio espiritual a todos os médicos é confirmado. A desarmonia no lar é vista do Plano espiritual, demonstrando como a ausência do Evangelho traz perturbações a familiares encarnados e desencarnados. A beleza física nem sempre é paralela à forma perispirítica...

(http://www.institutoandreluiz.org/sinopse_libertacao.html)


Pérola do Capítulo:

" O homem e a mulher, com os seus pensamentos, atitudes, palavras e atos, criam, no intimo, a verdadeira forma esprtitual a que se acolhem."


“Acredita possa meu cérebro dispor de recursos para meditar em compaixão que não recebi de pessoa alguma? Enquanto esses quadros permanecerem sob meus olhos, não abrirei minhalma às sugestões religiosas. Estou simplesmente diante da vida. A sepultura apenas derruba o muro da carne, por­qüanto nossas dores continuam tão vivas e tão contundentes quanto em outra época, quando su­portávamos a caixa dos ossos.”
Comentários:
Enquanto não se dá essa mudança de conduta, tramas sórdidas, armadilhas hábeis, traições infames são trabalhadas nas esferas inferiores contra as criaturas que, inadvertidas e descuidadas, tombam nas inumeráveis justas a que são empurradas ou que defrontam pelo caminho de ação cotidiana. Espíritos perversos embrutecidos pelo sofrimento, sicários da sociedade que não se modificaram com a morte, continuam nos seus nefastos propósitos, fomentando dissensões, ódios e guerras. O número de obsidiados é, por isso, muito maior do que se pode imaginar. Não mensurada ou detectada com facilidade, a obsessão campeia desarvorada, arrebanhando multidões de vítimas que se deixam consumir, num e noutro plano de Vida. (Philomeno de Miranda - Trilhas da Libertação, prefácio, pp. 7e 8.)

“Calou-se o informante, enquanto entravamos, e pude notar que, efetivamente, a ex-dona da casa, sem o corpo físico, em singular posição de revolta ali se achava, abraçada a um dos filhos, moço de seus dezoito anos presumíveis, que fumava nervo­samente numa espreguiçadeira. Via-se-lhe perfei­tamente a condição de vaso receptivo da sublevada mente materna.
Idéias inquietantes e delituosas povoavam-lhe a cabeça.
Fios tenuíssimos de força magnética ligavam-no à mãezinha infeliz.”
Comentários:
Qualidade dos FLUIDOS 
A ação dos Espíritos sobre os fluidos espirituais tem consequências de uma importância direta e capital para os encarnados. Desde o instante que esses fluidos são o veículo do pensamento, que o pensamento pode modificar-lhes as propriedades, é evidente que eles devem estar impregnados de qualidades boas ou más dos pensamentos que os colocam em vibração, modificados pela pureza ou pela impureza dos sentimentos. 
O pensamento do Espírito encarnado age sobre os fluidos espirituais como o dos Espíritos desencarnados; ele se transmite de Espírito a Espírito pela mesma via, e, segundo seja bom ou mau, saneia ou vicia os fluidos circundantes. Allan Kardec (A Gênese, cap. XIV, itens 16 e 18)


No Décimo Primeiro Capítulo de título: Valiosa Experiência



"Depois de visivelmente satisfeito no acordo financeiro estabelecido, colocou-se o vidente em profunda concentração e notei o fluxo de energias a emanarem dele, através de todos os poros, mas muito particularmente da boca, das narinas, dos ouvidos e do peito. Aquela força, semelhante a vapor fino e sutil, como que povoava o ambiente acanhado e reparei que as individualidades de ordem primária ou retardadas, que coadjuvavam o médium em suas incursões em nosso plano, sorviam-na a longos haustos, sustentando-se dela, quanto se nutre o homem comum de proteína, carboidratos e vitaminas.   Examinando a paisagem, Gúbio (Instrutor de André Luiz) esclareceu-nos em voz imperceptível aos demais:
        — Esta força não é patrimônio de privilegia­dos. É propriedade vulgar de todas as criaturas, mas entendem-na e utilizam-na sòmente aqueles que a exercitam através de acuradas meditações. É ...
o “spiritus subtilissimus” de Newton,
o “fluido magnético” de Mesmer
e a “emanação ódica” de Reichenbach.

Comentários: esse fluido e o ectoplasma:
Significa: - (do grego ektos – por fora e plasma – da forma modelar)
O ectoplasma - é substância amorfa, vaporosa, com tendência à solidificação e tomando forma por influência de um campo organizador específico, a mente dos encarnados e desencarnados (a mente do desencarnado agindo sobre um encarnado, uma vez que o desencarnado não produz ectoplasma, pois são as células do corpo físico que o produzem). (Guia heu)
O que chamais fluido elétrico, fluido magnético,  são modificações do fluido universal, que não é, propriamente falando, senão matéria mais perfeita, mais sutil e que se pode considerar independente.       (L.E, pergunta - 27)
Reichenbach passou a última parte da sua vida desenvolvendo a teoria vitalista da força ódica, o princípio vital que, acreditava, envolve e liga todos os seres vivos, conceito que jamais obteve crédito entre os principais cientistas.
Pode-se, pois, dizer, com verdade, que há ondas nos fluidos e radiações de pensamento, que se cruzam sem se confundirem, como há no ar, ondas e radiações sonoras. Ainda mais; criando imagens fluídicas, o pensamento se reflete no envoltório perispirítico como num espelho, ou, então, como essas imagens de objetos terrestres que se refletem nos vapores do ar, tomando aí um corpo e, de certo modo, fotografando-se. Allan Kardec: Obras Póstumas. Primeira parte, item: fotografia e telegrafia do pensamento, p. 115.     
Desse modo é que os mais secretos movimentos da alma repercutem no envoltório fluídico; que uma alma pode ler noutra alma como num livro e ver o que não é perceptível aos olhos do corpo. Allan Kardec: A Gênese. Cap. XIV, item 15.
Os Espíritos desencarnados manipulam os fluidos do plano espiritual, por intermédio do pensamento e da vontade. Formam aglomerações, conjuntos e diferentes edificações nas localidades onde vivem. Mudam-lhes as […] propriedades, como um químico muda a dos gases ou de outros corpos, combinando-os segundo certas leis. É a grande oficina ou laboratório da vida espiritual. Revista Espírita.
Dessa forma, emitindo […] uma idéia, passamos a refletir as que se lhe assemelham, idéia essa que para logo se corporifica, com intensidade correspondente à nossa insistência em sustentá-la, mantendo-nos, assim, espontaneamente em comunicação com todos os que nos esposem o modo de sentir. É nessa projeção de forças, a determinarem o compulsório intercâmbio com todas as mentes encarnadas ou desencarnadas, que se nos movimenta o Espírito no mundo das formas-pensamento, construções substanciais na esfera da alma, que nos liberam o passo ou no-lo escravizam, na pauta do bem ou do mal de nossa escolha. Mecanismos da Mediunidade –A.Luiz

As formas-pensamento são facilmente percebidas pelos desencarnados, mesmo em se tratando de Espírito moralmente inferior, que as utiliza nos processos obsessivos. As ações desses Espíritos nos atingem, visto que eles não têm qualquer dificuldade em reconhecer o teor dos nossos pensamentos: […] todos possuímos, além dos desejos imediatistas comuns, em qualquer fase da vida, um “desejo-central” ou “tema básico” dos interesses mais íntimos. Por isso, além dos pensamentos vulgares que nos aprisionam a experiência rotineira, emitimos com mais freqüência os pensamentos que nascem do “desejo-central” que nos caracteriza, pensamentos estes que passam a constituir o reflexo dominante de nossa personalidade. Desse modo, é fácil conhecera natureza de qualquer pessoa, em qualquer plano, através das ocupações e posições em que prefira viver. Assim é que a crueldade é o reflexo do criminoso, a cobiça é o reflexo do usurário, a maledicência é o reflexo do caluniador, o escárnio é o reflexo do ironista e a irritação é o reflexo do desequilibrado, tanto quanto a elevação moral é o reflexo do santo… Ação e Reação – A. Luiz


No Décimo Segundo Capítulo de título: Missão de amor

É descrita a terrível influência espiritual negativa mesmo entre Espíritos que se querem bem (encarnados e desencarnados), mas sintonizados em vingança. A força do perdão, associada a uma sublime prece, seguida de preciosa doutrinação, rompem duas barreiras do mal, erguida há tanto tempo por almas sedentas de vingança. E aí, assim, diante da força do amor, tais almas reconhecem a permanente caridade de Deus para com Seus filhos, dispensada por intermédio de Jesus e seus prepostos.

NOTA: Em nossa desqualificada opinião este é, talvez, um dos trechos mais belos de toda a literatura espírita, ao demonstrar como a humildade e a caridade são usinas de paz.


http://www.institutoandreluiz.org/sinopse_libertacao.html


Comentários sobre temas abordados no capítulo 
O autor Hermínio C. Miranda nos esclarece que “o hipnotizador, ou o magnetizador, não pode moldar, à sua vontade, o perispírito da sua vítima, mas ele sabe como movimentar forças naturais e os dispositivos mentais, de forma que o Espírito, manipulado com perícia, acaba por aceitar as sugestões e promover, no seu corpo perispiritual, as deformações e condicionamentos induzidos pelo operador das trevas que funciona como agente da vingança, por conta própria ou alheia. Nessas condições, a vítima acaba por assumir formas grotescas, perde o uso da palavra, assume as atitudes e as reações típicas dos animais e é segregado, por tempo imprevisível, de todo o convívio com criaturas humanas normais e equilibradas”.
Então podemos concluir que afinidade e sintonia são elementos básicos para o estabelecimento do “pensamento de aceitação ou adesão”, conforme diz André Luiz no livro Mecanismos da Mediunidade. Através dos nossos comprometimentos com o passado, desenvolvidos por débitos cometidos junto com outros espíritos inferiorizados, com as quais ainda sintonizamos, poderemos ter a nossa vontade submetidas aos impérios hipnotizantes desses espiritos.
  Para encontrarmos, dentro de nós mesmos, o elemento esclarecedor de qualquer dúvida, quanto à qualidade fraternal e excelente do ato que pretendamos realizar nas lutas cotidianas da vida de relação somos compelidos a recordar o antigo preceito do “amar o próximo como a nós mesmos”.
        Em todos os seus atos, o discípulo de Jesus deverá considerar se estaria satisfeito, recebendo-os de um seu irmão, na mesma qualidade, intensidade e modalidade com que pretende aplicar o conceito, ou exemplo, aos outros.
        Com esse processo introspectivo, cessariam todas as campanhas levianas dos atos e das palavras, e a comunidade cristã estaria integrada, em conjunto, no seu legítimo caminho.

[41a - página 118] - Emmanuel – 1940
                    Temas abordados neste capítulo:
        Há pessoas a quem repugna a reencarnação, com a ideia de que outros venham a partilhar das afetuosas simpatias de que são ciosas.
  • Pobres irmãos! o vosso afeto vos torna egoístas;
  • o vosso amor se restringe a um círculo íntimo de parentes e de amigos, sendo-vos indiferentes os demais.
        Pois bem! para praticardes a lei de amor, tal como Deus o entende, preciso se faz chegueis passo a passo a amar a todos os vossos irmãos indistintamente. A tarefa é longa e difícil, mas cumprir-se-á: Deus o quer e a lei de amor constitui o primeiro e o mais importante preceito da vossa nova doutrina, porque é ela que um dia matará o egoísmo, qualquer que seja a forma sob que se apresente, dado que,...
  • além do egoísmo pessoal,
  • há também o egoísmo de família,
  • egoísmo de casta,
  • egoísmo de nacionalidade.
        Disse Jesus: "Amai o vosso próximo como a vós mesmos." Ora, qual o limite com relação ao próximo?...
  • Será a família, a seita, a nação?
  • Não; é a Humanidade inteira.
        Nos mundos superiores, o amor recíproco é que harmoniza e dirige os Espíritos_adiantados que os habitam, e o vosso_planeta, destinado a realizar em breve sensível progresso, verá seus habitantes, em virtude da transformação social por que passará, a praticar essa lei sublime, reflexo da Divindade.    
        Os efeitos da lei de amor são o melhoramento moral da raça humana e a felicidade durante a vida terrestre. Os mais rebeldes e os mais viciosos se reformarão, quando observarem os benefícios resultantes da prática deste preceito:
  • Não façais aos outros o que não quiserdes que vos façam: fazei-lhes, ao contrário, todo o bem que vos esteja ao alcance fazer-lhes.
         Não acrediteis na esterilidade e no endurecimento do coração humano; ao amor verdadeiro, ele, a seu mau grado, cede. É um ímã a que não lhe é possível resistir. O contacto desse amor vivifica e fecunda os germens que dele existem, em estado latente, nos vossos corações. A Terra, orbe de provação e de exílio, será então purificada por esse fogo sagrado e verá praticados na sua superfície...
        Não vos canseis, pois, de escutar as palavras de João, o Evangelista. Como sabeis, quando a enfermidade e a velhice o obrigaram a suspender o curso de suas prédicas, limitava-se a repetir estas suavíssimas palavras: Meus filhinhos, amai-vos uns aos outros."
        Amados irmãos, aproveitai dessas lições; é difícil o praticá-las, porém, a alma colhe delas imenso bem. Crede-me, fazei o sublime esforço que vos peço: "Amai-vos" e vereis a Terraem breve transformada num Paraíso onde as almas dos justos virão repousar. - Fénelon. (Bordéus, 1861.)

[24 - Capítulo XI item 9] Evangelho Segundo o Espiritismo




No Décimo Terceiro Capítulo de título: Convocação Familiar


Desdobrados pelo sono familiares encontram-se e são orientados à reconstrução de suas existências. A Lei de Causa e Efeito e o amparo fraternal do Instrutor reconstituem o passado, levando harmonia aos personagens envolvidos em até então dolorosos dramas.

(http://www.institutoandreluiz.org/sinopse_libertacao.html)

Algumas pérolas do capítulo:

" Distribuir amor e justiça, simultaneamente na atualidade da Terra, em que a maioria das criaturas menospreza semelhantes dádivas, é crivar-se de dores."

"Aprende a semear amor no chão em que pisas."

"Nos sofrimentos de hoje, solvemos os débitos de ontem."

" Criamos causas e consequências com os nossos atos cotidianos."


O Resumo dos Capitulos 14 ao 17 foram retirados do site abaixo
(http://www.institutoandreluiz.org/sinopse_libertacao.html)

No Décimo Quarto Capítulo de título:Singular episódio – O capítulo demonstra como todos os Espíritos têm, no âmago, a centelha imortal do amor. Mesmo aqueles que — e principalmente é o que nos resta demonstrado — estão provisoriamente engajados no mal. Nesse caso, sua conversão, ou melhor, seu retorno ao Bem, constitui aprendizado dos mais comoventes.

No Décimo Quinto Capítulo de título:Finalmente, o socorro – É dissertado quanto ao problema da Espiritualidade que se ressente de médiuns desinteressados da humildade. São citados os médiuns que têm procedimento espiritualizado apenas nas poucas horas de duração da reunião mediúnica, quase sempre semanal... (e pensar que a semana tem 168 horas...). Há novos apontamentos sobre o ectoplasma (cópia de “força nêurica”).

No Décimo sexto Capítulo de título:Encantamento pernicioso – O ciúme é descrito como verdadeira tempestade de fluidos malignos a desestabilizar (principalmente aos médiuns). Vemos aqui como os obsessores influenciam o médium presa de ciúmes, fazendo-o vacilar e perder o concurso da Espiritualidade protetora.

No Décimo Sétimo Capítulo de título:Assistência fraternal – O Centro Espírita é refúgio abençoado para Espíritos sinceramente arrependidos e dispostos a mudança de rota, saindo do erro e caminhando na reconstrução. Há no capítulo uma importante informação: uma mãe suicida, com sua presença espiritual, inocula “vírus psíquico” nos filhos (crianças, ainda), “envenenando-lhes a carne delicada, através da respiração”. Formas-pensamento são delineadas, demonstrando a força criadora do pensamento.

No Décimo Oitavo Capítulo de título:Palavras de benfeitora
Como vimos no capítulo anterior, o lar de Margarida transformara-se num posto de socorro espiritual, para onde acorreu um grande número de espíritos sofredores, em busca de ajuda. O instrutor Gúbio aproveitou para reunir todos numa grande assembleia, à qual compareceu a benfeitora Matilde, espírito de grande elevação, que  intercedera em favor d Margarida, sua filha em passagem pretérita. Proferiu a benfeitora instrutiva palestra, com sábios ensinamentos e orientações aos presentes sobre a realidade da nossa existência.
Gúbio, no início do capítulo, recomenda a posição de superioridade moral, uma vez que o pensamento em reunião como aquela punha em jogo forças individuais que penderiam para o êxito ou não da tarefa.
Segundo definiu o instrutor Gúbio, o pensamento é "força criadora de nossa própria alma e, por isto mesmo, é a continuação de nós mesmos. Através dele, atuamos no meio em que vivemos e agimos, estabelecendo o padrão de nossa influência, no bem ou no mal." Ou seja, é uma criação que resulta do uso que fazemos do nosso livre-arbítrio,refletindo o estágio de evolução moral e intelectual em que nos encontramos. Sua força está no fato de se materializar e ganhar o espaço, através do fluido cósmico universal em que vivemos mergulhados.
Mergulhando no fluido cósmico universal, o pensamento é levado por esse fluido a distâncias ilimitadas, chegando às mentes de encarnados e desencarnados. Com isso, cria um vínculo fluídico entre os que se afinizam por pensamentos da mesma natureza. É essa natureza do pensamento que vai definir a nossa sintonia vibratória espiritual, que será boa ou má, conforme a qualidade do pensamento que emitimos.
Em determinado momento, a fim de poder ser medianeiro a Matilde, Gúbio chama André Luiz e pede que ele assuma a direção dos trabalhos.
O obreiro, quando chamado ao trabalho no bem, deve se apresentar incondicionalmente, sem indagar quanto ao salário. Devemos estar sempre preparados e prontos para o trabalho, que por vezes se nos apresenta quando não esperamos como aconteceu com André Luiz. O nosso comportamento deve ser o mesmo adotado por esse benfeitor, que "tremeu", segundo sua própria linguagem, posto que não a esperava, mas não demonstrou hesitação, pondo-se, desde logo, a serviço.
No capítulo XX de "O Evangelho Segundo o Espiritismo", há uma mensagem do Espírito de Verdade, em que ele ensina:
"Ditosos serão os que houverem trabalhado no campo do Senhor, com desinteresse e sem outro móvel,
senão a caridade! Seus dias de trabalho serão pagos pelo cêntuplo do que tiverem esperado. Ditosos os
que hajam dito a seus irmãos: "Trabalhemos juntos e unamos os nossos esforços, a fim de que o Senhor,
ao chegar, encontre acabada a obra", porquanto o Senhor lhes dirá: "Vinde a mim, vós que sois bons
servidores, vós que soubestes impor silêncio aos vossos ciúmes e às vossas discórdias, a fim de que daí
não viesse dano para a obra!" Mas, ai daqueles que, por efeito das suas dissensões, houverem retardado a hora da colheita, pois a tempestade virá e eles serão levados no turbilhão!"
Gloriosas sementes de divindade esperam-nos a harmonia e o ajustamento interiores para desabrocharem, dentro de nós mesmos, arrebatando-nos às esferas resplandecentes.
A aquisição das virtudes iluminativas, no entanto, não constitui serviço instantâneo da alma, suscetível de efetuar-se de momento para outro."
O reino de Deus está dentro de nós. Muitos o esperam numa região demarcada, que denominam "céu", para onde esperam ir após a "morte". No entanto, não precisamos "morrer" para encontrá-lo. Ele já está ao nosso alcance, no nosso coração, que, como disse Matilde, é um templo que Deus edificou para que o habitemos com Ele.
Como ensinou Jesus, vós sois deuses. Temos a divindade dentro de nós, em forma de sementes, que desabrocharão à medida que formos nos amoldando à sua Lei, despojando-nos de nossos sentimentos inferiores e entrando em sintonia com a perfeita harmonia do Universo. Quando alcançarmos esse objetivo, seremos, então, arrebatados às esferas resplandecentes, como disse a benfeitora. Todavia, são aquisições que somente alcançaremos com muita luta, muita dor, muito sofrimento e muita renúncia em favor do próximo, através das reencarnações sucessivas. Ninguém se sublimará de um momento para o outro.
"Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual. (...) Todos nós exteriorizamos energias, com as quais nos revestimos, e que nos definem muito mais que as palavras."
É a lei de sintonia explicada de maneira clara e simples. Através de nossos atos e pensamentos, emitimos energias, fluidos, que podem ser bons ou maus, de acordo com a qualidade do que agimos e pensamos. Por intermédio dessa emanação fluídica, atraímos forças magnéticas de idêntica natureza, que se harmonizam com as que emitimos e nas quais estaremos mergulhados, sofrendo suas influências no campo físico e psíquico. Essa emanação fluídica que emitimos é a nossa verdadeira identidade. Por isso é que, no plano espiritual, o espírito não tem como disfarçar sua evolução, suas intenções e seus sentimentos. Sem a proteção do corpo físico, o espírito se desnuda e não mais pode se utilizar de aparências nem de palavras ocultar sua real situação.
"Para nós, porém, senhores de vigorosa inteligência, que já respiramos em centenas de formas diversas e que já atravessamos vários climas evolutivos, ofendendo e sendo ofendidos, amando e odiando, acertando e errando, resgatando débitos e contraindo-os, a vida não pode resumir-se a mero sonho, como se a reencarnação constituísse simples processo de anestesia da alma. É indispensável, pois, que nos refaçamos, aprimorando o tom vibratório de nossa consciência, alargando-a para o bem supremo e iluminando-a à claridade renovadora do Divino Mestre."
Significa que não devemos levar uma vida contemplativa, abstendo-nos do trabalho pela nossa sobrevivência e pelo auxílio ao próximo. A reencarnação é uma oportunidade de crescimento que deve ser utilizada para a busca do nosso aperfeiçoamento moral e intelectual, despojando-nos dos nossos vícios e imperfeições e melhorando a qualidade da nossa freqüência vibratória e deixando penetrar em nossa consciência a luz de Jesus, que nos renova e fortalece.
Todavia, sem abraçar a noção de responsabilidade individual, que nos deve marcar o esforço de santificação, qualquer empresa dessa ordem é arriscada, porque em nosso aprendizado intensivo, na recapitulação, cada Espírito, segue sozinho no círculo dos próprios pensamentos, sem que os companheiros de jornada, com raríssimas exceções, lhe conheçam as esperanças mais nobres e lhe partilhem as aspirações dignificadoras. Cada criatura encarnada permanece só, no reino de si mesma, e faz-se indispensável muita fé e suficiente coragem para marcharmos.
Embora sejamos seres cósmicos, vivendo numa coletividade em que todos dependem de todos, a evolução se faz individualmente. Cada um é o responsável pelo seu futuro, pelo êxito ou fracasso da sua reencarnação. O nosso apesar de caminhar junto conosco, não conhece as nossas necessidades evolutivas, o que nos faz permanecermos sós, no reino de nós mesmos, como disse a benfeitora. Por isso é indispensável muita fé e coragem para prosseguirmos a caminhada, tendo sempre em mente que Jesus está à frente do processo.
"E que nenhum de nós admita o acesso fácil aos tesouros eternos, tão só porque atualmente nos vejamos libertos das cadeias beneméritas do corpo de carne. O Senhor criou leis imperecíveis e perfeitas para que não alcancemos o Reino da Divina Luz, ao sabor do acaso, e Espírito algum trairá os imperativos sábios do esforço e do tempo! Quem pretende a colheita de felicidade no século vindouro, comece desde agora a sementeira de amor e paz"
" Porque o Filho do homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então retribuirá a cada um segundo as suas obras." Esse é o ensinamento de Jesus, narrado por Mateus em seu Evangelho, que a benfeitora Matilde traduziu através dessas belas palavras. Ninguém se sublimará sem esforço e trabalho, pois a lei de Deus é justa e igual para todos, não contemplando privilegiados. Colhemos hoje o que plantamos ontem e colheremos amanhã o que plantarmos hoje. Recomenda a benfeitora que comecemos a plantação desde já, tendo como adubo o amor e a paz.
A bela oração de Matilde nos traz preciosos ensinamentos. Mostra-nos que somos uma centelha divina, que trazemos a divindade dentro de nós, adormecida, esperando que despertemos para ela; que é indispensável nos mantermos sintonizados com os bons espíritos, alimentando-nos de bons atos e pensamentos; que ninguém ganhará o reino dos céus sem esforço no sentido do bem; que somos os únicos responsáveis pelo nosso destino; que as leis de Deus são misericordiosas, mas também justas e não dispensa ninguém do trabalho.

No Décimo Nono Capítulo de título:  Precioso entendimento


Após a palestra proferida à assembleia de desencarnados que acorreram à residência de Margarida, agora convertida em verdadeiro posto de socorro espiritual, a benfeitora Matilde solicitou a presença da ex-enferma, a quem desejava dirigir alguns conselhos. Trazida pelos benfeitores em desprendimento pelo sono físico, Margarida ouviu de sua mãe de outrora importantes orientações sobre o sentido que deveria imprimir à sua vida, a fim de obter um melhor aproveitamento da oportunidade reencarnatória que desfrutava.

1.- Como entender o fato de Margarida, mesmo libertada da ação dos obsessores, comparecer à presença dos benfeitores, libertada temporariamente do veículo físico pelo sono, em estado de semi-inconsciência?
Embora livre dos implacáveis perseguidores, pela eficiente ação dos benfeitores espirituais, Margarida ainda nãohavia se libertado, psiquicamente, do estado de entorpecimento a que fora levada. Como temos visto no estudo dos capítulos anteriores, a obsessão é uma via de duplo sentido, que depende da sintonia vibratória da vítima com o obsessor para poder se instalar. Os perseguidores não mais existiam, mas Margarida ainda sustentava uma vibração de baixa sintonia, que só se modificou após ouvir os conselhos da benfeitora Matilde.

2.- Procurando ajudar Margarida a sair do estado de desânimo em que se encontrava, Matilde mostra-lhe a necessidade
da dor e do sofrimento para a evolução do espírito. Qual a visão do Espiritismo a respeito?

Para a Doutrina Espírita, a dor é uma necessidade para a nossa evolução. Pode se constituir numa prova ou numa
expiação para o espírito faltoso ou, até mesmo, num mecanismo para evitar que o espírito venha a atrasar sua evolução
espiritual, impedindo-o de praticar atos lesivos à lei natural. A dor física serve como aviso da Natureza para nos
precavermos de excessos que temos tendência a praticar; a dor moral promove o nosso despertamento, quando nos encontramos afastados das leis de Deus.
Podemos, portanto, resumir a razão da existência da dor como um meio pedagógico que o Poder Supremo se utiliza
para que atinjamos a nossa evolução espiritual, corrigindo e lapidando nossos sentimentos, depurando nossos pensamentos. Se somente conhecesse o bem-estar e o ócio o espírito não evoluiria, pois deixaria de passar por todas
as experiências indispensáveis ao seu aperfeiçoamento. Para alcançar a felicidade eterna, o espírito precisa conhecer
de tudo, ser perfeito em todos os aspectos. A dor é um precioso instrumento de Deus para levá-lo a esse conhecimento.

Quais das virtudes ensinadas por Jesus que Matilde procurou ressaltar com essas palavras?
A benfeitora resumiu em poucas palavras os principais valores que Jesus veio nos ensinar: a prática da caridade e o
exercício da humildade e do perdão. Exortou a filha à prática do bem sem olhar a quem, incondicionalmente e sem
ansiar qualquer compensação; a servir com humildade, sem preocupação com demonstrações públicas, como faziam
os fariseus e a perdoar o próximo antes de a si mesma. Como ensinou o Cristo:
" Guardai-vos de fazer as vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos
por eles; de outra sorte não tereis recompensa junto de vosso Pai, que está nos céus.
Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas
nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que
já receberam a sua recompensa.
Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a direita;
para que a tua esmola fique em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará."
(Mt 6, 1-4)
4.- Matilde alerta a filha de outrora para os perigos do egoísmo. Como o Espiritismo trata essa questão?

Segundo os Espíritos, o egoísmo é o mais radical dos vícios que atingem a humanidade. Ë a causa donde deriva
todo o mal, a verdadeira chaga da sociedade. Visto ser totalmente incompatível com a lei de justiça, amor e caridade,
o homem não evoluirá rumo à perfeição moral enquanto não o extirpar de seu coração, pois ele anula todas as outras
qualidades.

Ensinaram, ainda, os Espíritos Codificadores que o egoísmo é resultado da inferioridade dos espíritos que se
encontram encarnados na Terra e não da humanidade em si, mas que, à medida que forem ele se depurando através
das reencarnações sucessivas, despojar-se-ão desse sentimento tão negativo como de toda e qualquer imperfeição.


5.- A benfeitora revela que retornará à carne na condição de filha de Margarida e que precisará de sua ajuda para
conseguir realizar seus projetos. Qual a missão dos pais perante os filhos, segundo o Espiritismo?

Ainda de acordo com o ensinamento dos Espíritos, a paternidade - aqui, empregado o termo em seu sentido mais
amplo, compreendendo, também, a maternidade - é uma verdadeira missão: "Deus colocou o filho sob a tutela dos
pais, a fim de que estes o dirijam pela senda do bem ... Se este vier a sucumbir por culpa deles, suportarão os
desgostos resultantes dessa queda e partilharão dos sofrimentos do filho na vida futura, por não terem feito o que
lhes estava ao alcance para que ele avançasse na estrada do bem." (questão 582 do Livro dos Espíritos).



6.- Vamos interpretar alguns trechos da bela palestra de Matilde, extraindo deles o ensinamento devido:

a) " ... Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados
na ourivesaria da Terra. ...."

Somos diamantes porque possuímos a divindade dentro de nós, com todas as suas virtudes e perfeições, mas,
como ainda não nos demos conta disto, persistindo nos erros, que são os "duros cascalhos de nossas milenárias
imperfeições" a que se refere a benfeitora, tornamo-nos brutos, sem a beleza que um diamante lapidado possui. Para
sermos lapidados é que estamos internados numa ourivesaria chamada Terra, através das reencarnações sucessivas.


b) " ... É necessário, Margarida, sabermos utilizar o inimigo, nele situando nossa lição benfeitora. ....."

Ë preciso reconhecer no inimigo um amigo que nos faz ver nossas imperfeições e nossos atos contrários às leis
naturais. O amigo que esconde nossos erros, não nos permitindo vê-los, é que se constitui no nosso verdadeiro inimigo.
Matilde orienta a filha a aproveitar do inimigo para tirar a lição que a levará à correção de seus erros, reconduzindo-a ao
caminho certo.


c) " Lembra-te de que a experiência na carne é demasiadamente breve e que a tua cabeça deve permanecer tão
cheia de ideais santificantes, quanto as mãos repletas de trabalho salutar."

Assim como a fé, que sem obras é morta em si mesma, como escreveu Tiago em sua Epístola, não basta
alimentarmos nossa mente com ideais santificantes. É indispensável pô-los em prática. Havemos que nos envolver no
trabalho salutar, em benefício do próximo necessitado, para nos aproximar de Deus e evoluirmos rumo à perfeição
possível que nos conduzirá ao reino dos céus.


d) " ... Aprende a renunciar, nas questões pequeninas, para recolheres com facilidade a luz que emana do sacrifício.
Não comprometas por bagatelas, o êxito espiritual que a experiência te pode oferecer. ..."

Significa que não devemos nos perder com questões de pouca importância, que, geralmente, envolvem a vida material.
Se o fizermos, estaremos comprometendo por pouco os frutos que a existência física pode nos oferecer em favor da
nossa evolução espiritual.


Matilde aplicou sobre a enferma, passes ao longo do cérebro, também lhe aplicou recursos magnéticos sobre os condutores nervosos do órgão de manifestação do pensamento (mente), tanto quanto ao longo de toda a região do simpático.
Comentários:
(Diálogo entre Hilário e Áulus, orientador espiritual dos trabalhos em Centro Espírita)
– Por que motivo à energia transmitida pelos amigos espirituais circula primeiramente na cabeça dos médiuns?
– Ainda aqui – disse Áulus –, não podemos subestimar a importância da mente. O pensamento influi de maneira decisiva, na doação de princípios curadores. Sem a ideia iluminada pela fé e pela boa-vontade, o médium não conseguiria ligação com os Espíritos amigos que atuam sobre essas bases. André Luiz (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 17, pág. 165)
 “Relacionado com os lobos frontais do cérebro e a hipófise. Exerce influência decisiva sobre os demais centros de força, sendo responsável pelo funcionamento do Sistema Nervoso Central e dos centros superiores do processo intelectivo”. (Espirito.org)
  • O SNP autônomo simpático, de modo geral, estimula ações que mobilizam energia, permitindo ao organismo responder a situações de estresse. Por exemplo, o sistema simpático é responsável pela aceleração dos batimentos cardíacos, pelo aumento da pressão arterial, da concentração de açúcar no sangue e pela ativação do metabolismo geral do corpo.

  • o sistema nervoso grande simpático, que é o agente das funções subconscientes, inconscientes e instintivas, como o batimento cardíaco, a respiração, a digestão, a excreção, (Guia Heu)

·         o centro cerebral contíguo ao coronário, com influência decisiva sobre os demais, governando o córtex_encefálico na sustentação dos sentidos, marcando a atividade das glândulas_endocrínicas e administrando o sistema nervoso, em toda a sua organização, coordenação, atividade e mecanismo, desde os neurônios sensitivos até as células efetoras (que efetuan os movimentos); A. Luiz – Evolução em dois Mundos.

·         O “centro_cerebral”, contíguo ao “centro coronário”, que ordena as percepções de variada espécie, percepções essas que, na vestimenta carnal, constituem a visão, a audição, o tato e a vasta rede de processos da inteligência que dizem respeito à Palavra, à Cultura, à Arte, ao Saber. É no «centro cerebral» que possuímos o comando do núcleo_endocrínico, referente aos poderes_psíquicos(A. Luiz – Entre a Terra e o Céu).

No Vigésimo e último Capítulo de título:  Reencontro

 A compreensão e a fraternidade, consubstanciando o amor fraternal para aqueles que nos perseguem, são os verdadeiros dissolventes da vingança. O perseguidor é o irmão que tem menos a crueldade e mais a moléstia do orgulho ferido.
Findando este abençoado livro o Autor Espiritual nos brinda com exemplares casos de libertação (título desta obra), um em particular; todos, porém, graças ao infinito Amor de Deus, traduzido pela permanente ação fraternal e iluminada do amparo de Jesus.





1° de agosto de 2015 iniciou o estudo do livro Entre a Terra e o Céu, sétimo livro da série André Luiz.



17/6/2017 - NDM

2 comentários:


  1. AGRADEÇO A TODOS OS OBREIROS
    DESSE TRABALHO MARAVILHOSO,
    QUE NOSSO PAI CELESTIAL
    CONTINUE HA AUMENTAR
    SUAS LUZES E SUAS FORÇAS
    SEMPRE
    MAIS E MAIS .

    NAMASTÊ.

    ResponderExcluir

  2. AGRADEÇO A TODOS OS OBREIROS
    DESSE TRABALHO MARAVILHOSO,
    QUE NOSSO PAI CELESTIAL
    CONTINUE HA AUMENTAR
    SUAS LUZES E SUAS FORÇAS
    SEMPRE
    MAIS E MAIS .

    NAMASTÊ.

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