Onde quer que te encontres, de uma ou
de outra forma, despertarás o interesse de alguém.
Algumas pessoas poderão arrolar-te como antipático e até buscarão
hostilizar-te.
Outras se interessarão por saber quem és e o que fazes.
Inúmeras, no entanto, te falarão, intentando um relacionamento fraterno.
Cada qual sintonizará contigo dentro do campo emocional em que estagia.
Como há carência de amigos e abundância de
problemas, as criaturas andam à cata de quem as ouça, ansiando por encontrar
compreensão.
Em razão disso, todos falam, às vezes,
simultaneamente.
Concede, a quem chega, a honra de o ouvir.
Não te apresses em cumulá-lo de informações, talvez
desinteressantes para ele.
Silencia e ouve.
Não aparente saber tudo e estar por dentro de todos
os acontecimentos.
Nada mais desagradável e descortês do que a pessoa
que toma a palavra de outrem e conclui-lhe a narração, nem sempre corretamente.
Sê gentil, facultando que o ansioso sintonize com a
tua cordialidade e descarregue a tensão, o sofrimento…
No momento próprio, fala, com naturalidade, sem a
falsa postura de intocável ou sem problema.
A arte de ouvir é, também, a ciência de ajudar.
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