O jovem se queixava com o professor. Sentia-se desolado.
Não via pessoa alguma no padrão que desejava. Aqui, uma pessoa generosa mostrava a praga do orgulho; ali, era alguém revelando cultura com manifesta crueldade de sentimentos.
De que modo conciliar os imperativos da lei de amor, se todas as criaturas, na Terra, patenteiam deficiências e falhas? Perguntava o rapaz aturdido.
O orientador escutou pacientemente as lamentações do aprendiz e, depois de longa pausa, considerou:
- Sim, meu filho. Em verdade, aqueles que apenas encontram defeitos nos outros é que ainda não querem ou não podem amar ninguém...
pelo Espírito André Luiz - Do livro: Endereços da Paz, Médium: Francisco Cândido Xavier.
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