Caridade é , sobretudo, amizade.
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Para o faminto - é o prato de sopa.
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Para o triste - é a palavra consoladora.
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Para o mau - é a paciência com que nos compete auxiliá-lo
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Para o desesperado - é o auxílio do coração.
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Para o ignorante - é o ensino despretensioso.
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Para o ingrato - é o esquecimento.
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Para o enfermo - é a visita pessoal.
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Para o estudante - é o concurso no aprendizado.
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Para a crianca - é a proteção construtiva.
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Para o velho - é o braço irmão.
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Para o inimigo - é o silêncio.
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Para o amigo - é o estímulo.
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Para o transviado - é o entendimento.
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Para o orgulhoso - é a humildade.
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Para o colérico - é a calma.
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Para o preguiçoso - é o trabalho.
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Para o impulsivo - é a serenidade.
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Para o leviano - é a tolerância.
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Para o deserdado da Terra - é a expressão de carinho.
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Caridade é amor, em manifestação incessante e crescente. É o sol de mil faces, brilhando para todos, e o gênio de mil mãos, amparando, indistintamente, na obra do bem, onde quer que se encontre, entre justos e injustos, bons e maus, felizes e infelizes, por que, onde estiver o Espírito do Senhor aí se derrama a claridade constante dela, a benefício do mundo inteiro.
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Viajor. Ditado pelo Esp�rito Emmanuel. Araras, SP. IDE.
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