segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

CARIDADE DA LUZ




Santa – a moeda amiga ao tornar-se carinho
Em todo lar sem pão que a penúria flagela,
Enaltecida sempre – a roupa mais singela,
Que protege a nudez ao vento e ao desalinho!...

Glorificado seja – o pouso que tutela
O enfermo relegado às pedras do caminho,
Preciosa – a afeição para quem vai sozinho,
Trancando-se na dor em que se desmantela...

Nobreza em toda ação que represente amparo
Do auxilio de um vintém ao apoio mais raro,
Que a simpatia expresse e a bondade presida!..

Brilhe em tudo, porém, com mais força e grandeza
A palavra do Bom que apure a Natureza,
Iluminando o Amor e libertando a Vida!...





pelo Espírito Auta de Souza - Do livro: Através do Tempo, Médium: Francisco Cândido Xavier.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

MENSAGEM SEMANAL-AEJE




REFLEXÕES SOBRE A CALÚNIA


Ninguém passa pela jornada terrestre sem experimentar o cerco da ignorância e da imperfeição humana.

Considerado como planeta-escola, o mundo físico é abençoado reduto de aprendizagem, no qual são exercitados os valores que dignificam, em detrimento das heranças ancestrais que assinalam o passado de todas as criaturas, no seu penoso processo de aquisição da consciência.

Herdando as experiências transatas nos seus conteúdos bons e maus, por um largo período predominam aqueles de natureza primitiva, por estarem mais fixados nos painéis dos hábitos morais, mantendo os instintos agressivos-defensivos que se vão transformando em emoções, prioritamente egoicas, em contínuos conflitos com o Si-mesmo e com todos aqueles que fazem parte do grupo social onde se movimentam. Inevitalmente, as imposições inferiores são muito mais fortes do que aquelas que proporcionam a ascensão espiritual, liberando o orgulho, a inveja, o ressentimento, a agressividade, o despotismo, a perseguição, a mentira, a calúnia e outros perversos comportamentos que defluem do ego atormentado.

Toda vez, quando o indivíduo se sente ameaçado na sua fortaleza de egotismo pelos valores dignificantes do próximo, é dominado pela inveja e investe furibundo, atacando aquele que supõe seu adversário.

Porque ainda se compraz na situação deplorável em que se estorcega, não deseja permitir que outros rompam as barreiras que imobilizam as emoções dignas e os esforços de desenvolvimento espiritual, assacando calúnias contra o inimigo, gerando dificuldades ao seu trabalho, criando desentendimentos em sua volta, produzindo campanhas difamatórias, em mecanismos de preservação da própria inferioridade.

Recusando-se, consciente ou inconscientemente, a crescer e igualar-se àqueles que estão conquistando os tesouros do discernimento, da verdade, do bem, transforma-se, na ociosidade mental e moral em que permanece, em seu cruel perseguidor, não lhe dando trégua e retroalimentando-se com a própria insânia.

Torna-se revel e não aceita esclarecimento, não admitindo que outrem se encontre em melhor situação emocional do que ele, que se autovaloriza e se autopromove, comprazendo-se em persegui-lo e em malsiná-lo.

Ninguém consegue realizar algo de enobrecido e dignificante na Terra sem sofrer-lhe a sanha, liberando a inveja e o ciúme que experimenta quando confrontado com as pessoas ricas de amor e de bondade, de conhecimentos e de realizações edificantes.

A calúnia é a arma poderosa de que se utilizam esses enfermos da alma, que a esgrimem de maneira covarde para tisnar a reputação do seu próximo, a quem não conseguem equiparar-se, optando pelo seu rebaixamento, quando seria muito mais fácil a própria ascensão no rumo da felicidade.

A calúnia, desse modo, é instrumento perverso que a crueldade dissemina com um sorriso e certo ar de vitória, valendo-se das imperfeições de outros cômpares que a ampliam, sombreando a estrada dos conquistadores do futuro.

Nada obstante, a calúnia é também uma névoa que o sol da verdade dilui, não conseguindo ir além da sombra que dificulta a marcha e das acusações aleivosas que afligem a quem lhe ofereça consideração e perca tempo em contestá-la.

Nunca te permitas afligir, quando tomes conhecimento das acusações mentirosas que se divulgam a teu respeito, assim como de tudo quanto fazes.

Evita envenenar-te com os seus conteúdos doentios, não reservando espaço mental ou emocional para que se te fixem, levando-te a reflexões e análises que atormentam pela sua injustiça e maldade.

Se alguém tem algo contra ti, que se te acerque e exponha, caso seja honesto.

Se cometeste algum erro ou equívoco que te coloque em situação penosa e outrem o percebe, sendo uma pessoa digna, que se dirija diretamente a ti, solicitando esclarecimentos ou oferecendo ajuda, a fim de que demonstre a lisura do seu comportamento.

Se ages de maneira incorreta em relação a outrem e esse experimenta mal-estar e desagrado, tratando-se de alguém responsável, que te procure e mantenha um diálogo esclarecedor.

Quando, porém, surgem na imprensa ou nas correspondências, nas comunicações verbais ou nos veículos da mídia, acusações graves contra ti,sem que antes haja havido a possibilidade de um esclarecimento de tua parte, permanece tranquilo, porque esse adversário não deseja informações cabíveis, mas mantém o interesse subalterno de projetar a própria imagem, utilizando-se de ti...

Quando consultado pelos iracundos donos da verdade e policiais da conduta alheia com a arrogância com que se comportam, exigindo-te defesas e testemunhos, não lhes dês importância, porque o valor que se atribuem, somente eles mesmos se permitem...

Não vives a soldo de ninguém e o teu é o trabalho de iluminação de consciências, de desenvolvimento intelecto-moral, de fraternidade e de amor em nome de Jesus, não te encontrando sob o comando de quem quer que seja. Em razão disso, faculta-te a liberdade de agir e de pensar conforme te aprouver, sem solicitar licença ou permissão de outrem.

Desde que o teu labor não agride a sociedade, não fere a ninguém, antes, pelo contrário, é de socorro a todos quantos padecem carência, continua sem temor nem sofrimento na realização daquilo que consideras importante para a tua existência.

Desmente a calúnia mediante os atos de bondade e de perseverança no ideal superior do Bem.

Somente acreditam em maledicências, aqueles que se alimentam da fantasia e da mentira.

Alegra-te, de certo modo, porque te encontras sob a alça-de-mira dos contumazes inimigos do progresso

Todos aqueles que edificaram a sociedade sob qualquer ângulo examinado, padeceram a crueza desses Espíritos infelizes, invejosos e insensatos.

Criando leis absurdas para aplicarem-nas contra os outros, estabelecendo dogmas e sistemas de dominação, programando condutas arbitrárias e organizando tribunais perversos, esses instrumentos do mal, telementalizados pelas forças tiranizantes da erraticidade inferior, tornaram-se em todas as épocas inimigos do progresso, da fraternidade que odeiam, do amor contra o qual vivem armados...

Apiada-te, portanto, de todo aquele que se transforme em teu algoz, que te crie embaraços às realizações edificantes com Jesus, que gere ciúmes e cizânia em referência às tuas atividades, orando por eles e envolvendo-te na lã do Cordeiro de Deus, sedo compassivo e misericordioso, nunca revidando-lhes mal por mal, nem acusação por acusação...

A força do ideal que abraças, dar-te-á coragem e valor para o prosseguimento do serviço a que te dedicas, e quanto mais ferido, mais caluniado, certamente mais convicto da excelência dos teus propósitos, da tua vinculação com o Sumo Bem.

Como puderam, aqueles que conviveram com Jesus, recusar-Lhe o apoio, a misericórdia, a orientação?

Após receberem ajuda para as mazelas que os martirizavam, como é possível compreender que, dentre dez leprosos, somente um voltou para agradecer-Lhe?

Como foi possível a Pedro, que era Seu amigo, que O recebia no seu lar, que convivia em intimidade com Ele, negá-lO, não uma vez, mas três vezes sucessivas?!

...E Judas, que O amava, vendê-lO e beijá-lO a fim de que fosse identificado pelos Seus inimigos naquela noite de horror?!

Sucede que o véu da carne obnubila o discernimento mesmo em alguns Espíritos nobres, e as injunções sociais, culturais, emocionais, neles produzem atitudes desconcertantes, em antagonismos terríveis às convicções mantidas na mente e no coração.

Todos os seres humanos são frágeis e podem tornar-se vítimas de situações penosas.

Assim, não julgues a ninguém, entregando-te em totalidade Àquele que nunca Se enganou, jamais tergiversou, e deu-Se em absoluta renúncia do ego, para demonstrar que é o Caminho da Verdade e da Vida.





pelo Espírito Joanna de Ângelis - Do site: http://www.divaldofranco.com.br/mensagens.php?not=214, Médium: Divaldo Pereira Franco.

NÃO TE AFASTES





"Mas livra-nos do mal." - Jesus. (MATEUS, 6:13.)

A superfície do mundo é, indiscutivelmente, a grande escola dos espíritos encarnados.

Impossível recolher o ensinamento, fugindo à lição.

Ninguém sabe, sem aprender.

Grande número de discípulos do Evangelho, em descortinando alguns raios de luz espiritual, afirmam-se declarados inimigos da experiência terrestre. Furtam-se, desde então, aos mais nobres testemunhos. Defendem-se contra os homens, como se estes lhes não fossem irmãos no caminho evolutivo. Enxergam espinhos, onde a flor desabrocha, e feridas venenosas, onde há riso inocente. E, condenando a paisagem a que foram conduzidos pelo Senhor, para serviço metódico no bem, retraem-se, de olhos baixos, recuando do esforço de santificação.

Declaram-se, no entanto, desejosos de união com o Cristo, esquecendo-se de que o Mestre não desampara a Humanidade. Estimam, sobretudo, a oração, mas, repetindo as sublimes palavras da prece dominical, olvidam que Jesus rogou ao Senhor Supremo nos liberte do mal, mas não pediu o afastamento da luta.

Aliás, a sabedoria do Cristianismo não consiste em insular o aprendiz na santidade artificialista, e, sim, em fazê-lo ao mar largo do concurso ativo de transformação do mal em bem, da treva em luz e da dor em bênção.

O Mestre não fugiu aos discípulos; estes é que fugiram dEle no extremo testemunho. O Divino Servidor não se afastou dos homens; estes é que o expulsaram pela crucificação dolorosa.

A fidelidade até ao fim não significa adoração perpétua em sentido literal; traduz, igualmente, espírito de serviço até ao último dia de força utilizável no mecanismo fisiológico.

Se desejas, pois, servir com o Senhor Jesus, pede a Ele te liberte do mal, mas que não te afaste dos lugares de luta, a fim de que aprendas, em companhia dEle, a cooperar na execução da Vontade Celeste, quando, como e onde for necessário.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Vinha de Luz. Ditado pelo Espírito Emmanuel. Capítulo 57.. Rio de Janeiro, RJ: FEB. 1996.


* * * Estude Kardec * * *

sábado, 26 de fevereiro de 2011

DEUS NÃO TE FALTARÁ








Difícil é o caminho de elevação. Deus te guiará.

Espinhos talvez te firam. Deus saberá curar-te.

Desenganos surgirão. Deus se te fará reconforto.

Incompreensões, por certo, virão sobre ti. Deus te fortalecerá para que as superes.

Provações despontaram do cotidiano. Deus te apoiará, a fim de que possas vencê-las.

O desânimo te ameaçará. Deus te renovará as energias.

É possível venhas a sofrer perdas de importância. Deus te enviará os recursos de que necessites.

Em algumas ocasiões, talvez caias. Deus te socorrerá para que te levantes.

As crises da senda de aperfeiçoamento, muitas vezes, se multiplicarão, em torno de teus passos. Confia, porém, no amparo de Deus, trabalha, serve e caminha.

Deus não te faltará.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Fé. Ditado pelo Espírito Emmanuel.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011





“É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec, sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios”.

Bezerra de Menezes

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

MENSAGEM SEMANAL-AEJE




Deus não te Faltará

Difícil é o caminho de elevação.
Deus te guiará.
Espinhos talvez te firam.
Deus saberá curar-te.
Desenganos surgirão.
Deus se te fará reconforto.
Incompreensões, por certo, virão sobre ti.
Deus te fortalecerá para que as superes.
Provações despontarão do cotidiano.
Deus te apoiará, a fim de que possas vencê-las.
O desânimo te ameaçará.
Deus te renovará as energias.
É possível venhas a sofrer perdas de importância.
Deus te enviará os recursos de que necessites.
Em algumas ocasiões, talvez caias.
Deus te socorrerá para que te levantes.
As crises da senda de aperfeiçoamento, muitas vezes, se multiplicam, em
torno de teus passos.
Confia, porém, no amparo de Deus, trabalha, serve e caminha.
Deus não te faltará.

Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier (Chico Xavier) pelo
Espírito de EMMANUEL
Mensagem extraída do livro "FÉ" - Editora Ideal

domingo, 20 de fevereiro de 2011

AÇÃO PESSOAL






Cumprindo o meu dever:
Fazer sempre algo mais.

No exame de mim mesmo:
Aceitar-me e servir.

Quanto aos outros:
Dar auxílio e respeito.

Nas lutas dia-a-dia:
Trabalhar e esquecer-me.

Ante o mal que apareça:
Calar, buscando o bem.

Fazer perante Deus:
O melhor que eu puder.





pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Tocando o Barco, Médiuns: Francisco Cândido Xavier.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

BUSQUEMOS O MELHOR




"Por que reparas o argueiro no olho de teu irmão?" ? Jesus. (Mateus, 7:3.)

A pergunta do Mestre, ainda agora, é clara e oportuna.

Muitas vezes, o homem que traz o argueiro num dos olhos traz igualmente consigo os pés sangrando. Depois de laboriosa jornada na virtude, ele revela as mãos calejadas no trabalho e tem o coração ferido por mil golpes da ignorância e da inexperiência.

É imprescindível habituar a visão na procura do melhor, a fim de que não sejamos ludibriados pela malícia que nos é própria.

Comumente, pelo vezo de buscar bagatelas, perdemos o ensejo das grandes realizações.

Colaboradores valiosos e respeitáveis são relegados à margem por nossa irreflexão, em muitas circunstâncias simplesmente porque são portadores de leves defeitos ou de sombras insignificantes do pretérito, que o movimento em serviço poderia sanar ou dissipar.

Nódulos na madeira não impedem a obra do artífice e certos trechos empedrados do campo não conseguem frustrar o esforço do lavrador na produção da semente nobre.

Aproveitemos o irmão de boa-vontade, na plantação do bem, olvidando as nugas que lhe cercam a vida.

Que seria de nós se Jesus não nos desculpasse os erros e as defecções de cada dia?

E, se esperamos alcançar a nossa melhoria, contando com a benemerência do Senhor, por que negar ao próximo a confiança no futuro?

Consagremo-nos à tarefa que o Senhor nos reservou na edificação do bem e da luz e estejamos convictos de que, assim agindo, o argueiro que incomoda o olho do vizinho, tanto quanto a trave que nos obscurece o olhar, se desfarão espontaneamente, restituindo-nos a felicidade e o equilíbrio, através da incessante renovação.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Fonte Viva. Ditado pelo Espírito Emmanuel. Capítulo 113. Rio de Janeiro, RJ: FEB.


* * * Estude Kardec * * *

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

AMOR






Que eu não perca a vontade de doar este enorme amor que existe em meu coração, mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetidoa provas e até rejeitado.

Chico Xavier

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

MENSAGEM SEMANAL-AEJE




Alegrar-se com o próximo

Na vida social, o homem é convidado a partilhar as experiências dos semelhantes.
Em situações as mais diversas, ele presencia o espetáculo das dores e alegrias humanas.
De modo curioso, costuma ser mais fácil participar ativamente das derrotas do que das vitórias alheias.
Ante a fome ou a enfermidade, ordinariamente surge um apelo aos sentimentos mais elevados.
Eles concitam o ser humano a mover as mãos em auxílio, de modo automático e rápido.
Sem dúvida, todo socorro que se oferta a alguém que sofre é valioso.
É interessante, contudo, não se deter em uma análise rasa a respeito dos próprios motivos para agir.
Muitos são solidários na dor, pois assim assumem o papel de benfeitores.
Com essa posição de destaque perante o próximo ou a sociedade, realizam-se interiormente.
Todavia, quando defrontam companheiros em prosperidade, não conseguem se manter em padrão saudável de sentimento e de conduta.
Se o próximo surge em evidência, francamente vitorioso, ralam-se de mágoa injustificada.
Transformam-se em fiscais impenitentes e acusadores severos.
Simplesmente, não conseguem perdoar o sucesso alheio.
Sentem como se isso os diminuísse, de alguma forma.
Passam a acumular profundos e inexplicáveis ressentimentos.
É com azedume e sarcasmo que se referem ao êxito do outro, vencidos de torpe inveja.
Essa forma de sentir e agir revela uma certa infantilidade espiritual.
Trata-se de alguém que quer ser sempre o centro das atenções positivas.
Até convive bem em sociedade, desde que seja sua a posição de realce.
Estende as mãos a quem sofre, mas não movido por genuína misericórdia.
Age antes de mais nada para aparecer, porque gosta de surgir vitorioso e magnânimo.
Quer ser admirado e esse constitui o móvel de seus atos.
Justamente por isso, não suporta quando a admiração deve ser naturalmente dirigida aos outros.
Ocorre que as posições de destaque sempre têm seu preço.
Elas são habitualmente acompanhadas de uma série de desconfortos.
Ora são as farpas da maledicência e do ciúme.
Ora surgem as perseguições sistemáticas disfarçadas de sorrisos.
Também a ausência de amigos legítimos costuma tornar angustiosas as ilusórias horas douradas do homem importante.
Assim, assuma posição diferente.
Sem objetivar qualquer vantagem pessoal, aprenda a se alegrar com o sucesso do próximo.
Seja solidário na dificuldade do seu irmão, mas também participe da alegria dele.
Abdique da posição de fiscal gratuito de quem brilha.
Afinal, ser feliz com a felicidade alheia também é um modo de caridade.
Pense nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 32 do livro Leis morais da vida, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 03.02.2011.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

BEM AVENTURADO ANÔNIMO





Bem-aventurado anônimo
Ninguém, te viu a mão vigilante e sábia
Quando semeavas a leira escura
Para que todos tivessem pão,
Nem te observou o esforço enorme,
Quando abrias caminho à água distante
Para que a sede não aniquilasse os homens da Terra!

Olhos humanos não te fixaram,
Quando levantaste o companheiro abatido,
Quando suportastes os espinhos dos maus,
Chorando em silêncio para, que outrem não chorasse.

Gastaste muitos anos,
Tecendo ninhos para as alheias asas,
Levantando palácios fulgurantes
Que jamais te acolheriam...

De mãos votadas
Ao labor mais humilde,
Traçastes roteiros
Dentro do dia da Natureza agreste,
Ergueste cidades e parques
Para a alegria de todos.

Ninguém te conheceu, nem louvou...

E quase todos
Que se rejubilaram nos benefícios,
Através de teu amor,
Acreditaram que te bastavam
As moedas que lhes sobravam na bolsa
E esqueceram-te para sempre.

Entretanto,
Observas, mudo,
Que os grandes arautos do morticínio
Eram anunciados com ruído
No caminho das nações...
Muitos dos que destruíram as obras do bem
E os que falsearam a verdade
Eram incensados no galarim de fama,
Por milhão de vozes sedentas de poder!...

Bem aventurado anônimo! Bem aventurado anônimo,
E quando a morte chegou
A gratidão terrestre não veio socorrer-te,
Ninguém apareceu para enxugar-te o pranto.
Para os irmãos que te deviam
Não passava teu nome de palavra sem eco...
Somente a caridade
Envolveu-te em seu manto...

Mas, ó trabalhador desconhecido!
Para teus ouvidos venturosos,
Soou, na imensidão dos céus,
A frase inesquecível :
- Vem a mim servo bom e fiel!

Num transporte de júbilo indizível,
Reconheceste, então,
A grandeza das vidas pequeninas,
A glória das tarefas obscuras,
Descobriste a ti mesmo nas alturas,e, atravessando as amplidões divinas,
Abençoastes os dias teus,
A luz do Grande Anônimo que é Deus.






pelo Espírito Alma Eros - Do livro: Correio Fraterno. Médium: Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O SILÊNCIO





O silêncio ajuda sempre:

Quando ouvimos palavras infelizes.
Quando alguém está irritado.
Quando a maledicência nos procura.
Quando a ofensa nos golpeia.
Quando alguém se encoleriza.
Quando a crítica nos fere.
Quando escutamos a calúnia.
Quando a ignorância nos acusa.
Quando o orgulho nos humilha.
Quando a vaidade nos provoca.

O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo.


Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Pai Nosso. Ditado pelo Espírito Meimei. 19 edição. Rio de Janeiro, RJ. FEB.


* * * Estude Kardec * * *

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

PEREGRINAÇÃO PARA O REENCONTRO





Realmente, ao alvorecer do novo dia, que é a reencarnação, começamos a jornada à maneira de pássaros felizes. A alegria e a confiança representam nosso clima comum e, dentro da sublime inspiração da fraternidade, guardamos a idéia de que nossos sentimentos prosseguem no espírito de quantos nos partilham os propósitos renovadores. O júbilo canta em todas as manifestações emocionais e celebramos verbalmente o pacto luminoso do apoio recíproco na romagem da redenção.

Entretanto, quando o sol do meio-dia pede o suor do trabalho, a caravana diminui e, quando as nuvens prometem borrasca, são raros aqueles que não se confiam à fuga precipitada, em busca dos abrigos fantasiosos da ilusão. Chegados a semelhantes obstáculos na marcha, é necessário centralizar o coração Naquele que nos ama desde o princípio para que não venhamos a sucumbir, porque a indiferença costuma desfigurar o entusiasmo, o desalento se espalha entre fluidos enregelantes, o abandono e o receio aparecem fustigando-nos o ideal de servir, a incompreensão cerras as portas de almas cuja dedicação era nosso tesouro,e a maldade, por tóxico sutil, alcança caracteres e consciências respeitáveis, atrasando o nosso relógio de ascensão.

Só o Cristo vivo, no imo do ser, pode fortalecer-nos em ocasiões dessa espécie, de vez que é imprescindível perseverar até o fim.

A peregrinação para o reencontro do Amigo Divino não pode ser diferente.

Muitos chamados pela graça, poucos os que se elegem pelo esforço.

Muitos que prometem obras mil e raros que cogitam da purificação de si mesmos, para que o apostolado do Senhor não seja esquecido.

O preço da luz, porém, é a morte da treva e para que a sombra desapareça devemos combater, ainda, com todas as forças do espírito.

Vale, todavia, o sacrifício, porque só aquele que amealha energias no centro do coração, para superar as próprias fraquezas, consegue a coroa luminosa dos cimos.

Dolorosa é a subida, inquietante é a aflição, ignominiosa é a morte para os nossos antigos enganos da Terra, mas a ressurreição permanece cheia de glória e de poder.

Ainda que os nossos companheiros mais amados não possam sentar-se conosco à mesa das aflições, para o repasto da renúncia e da humildade, em aprendizado de cada dia com o Mestre dos Mestres, prossigamos, porque o Amor nos espera com Jesus, de braços abertos, no calvário de nossa suprema libertação.





pelo Espírito Nina Arueira - Do livro: Tempo e Amor, Médium: Francisco Cândido Xavier.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

AGE SERENAMENTE





Atribulações e provas?
Age serenamente.

Todo conflito espera
O socorro da paz.

Ninguém dá combustível
À voragem do incêndio.

Não farás uma festa
Com taças de vinagre.

Procura a inspiração
Da humildade e do amor.

Faze o bem que puderes
E o mal se afastará.





pelo Espírito Irmão José - Do livro: Crer e Agir, Médiuns: Francisco Cândido Xavier e Carlos A. Bacelli.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

O SILÊNCIO




O silêncio ajuda sempre:

Quando ouvimos palavras infelizes.
Quando alguém está irritado.
Quando a maledicência nos procura.
Quando a ofensa nos golpeia.
Quando alguém se encoleriza.
Quando a crítica nos fere.
Quando escutamos a calúnia.
Quando a ignorância nos acusa.
Quando o orgulho nos humilha.
Quando a vaidade nos provoca.

O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo.


Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Pai Nosso. Ditado pelo Espírito Meimei. 19 edição. Rio de Janeiro, RJ. FEB.


* * * Estude Kardec * * *

sábado, 5 de fevereiro de 2011

LUTA E LIBERTAÇÃO





Luta e Libertação
"A vossa visão se detinha no túmulo, nós vos desvendamos, para lá desde, um esplêndido horizonte. Não sabíeis porque sofreis na Terra, agora, no sofrimento, vedes a justiça de Deus." A GÊNESE - Capítulo 1º - Item 62.

Estás empenhado numa grande luta.

Conflito sem quartel a espraiar-se indomável.

Avalanches aflitivas que surgem, soterrando esperanças.

Batalhas encarniçadas que aparecem, dizimando corações.

Ninguém está em paz total.

Se por um lado as mentes se alçam às culminâncias da técnica, construindo os admiráveis instrumentos da pesquisa, construção e transporte, por outro lado, as diferenças morais e econômicas proporcionam as quedas desastrosas do sentimento.

E apesar das facilidades modernas enxameiam misérias indescritíveis.

Com tanta luz projetada nos caminhos da razão as trevas se demoram densas e ameaçadoras..

Das tormentas, porém, advêm as alvíssaras da tranquilidade.

A luta é, indubitavelmente, uma imposição evolutiva.

Mantém-se o corpo através do conflito celular.

Voeja a borboleta com a dilaceração da lagarta. Sustenta-se a árvore com a decomposição dos tecidos que a adubam.

Comprometido com a retaguarda espiritual, o homem de hoje como o de ontem, recupera os patrimônios da vida com que se comprometeu em arremetidas da loucura.

Trazendo à atualidade o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, a Doutrina Espírita ensina mudança de rumo para o pensamento, e realização edificante para o sentimento.

Objetivando a construção da felicidade no cerne das criaturas oferece a instrumentação do esclarecimento e dos fatos, convocando as forças atuantes de cada um para a batalha real da libertação total.

Não somente luta externa pelo poder que não felicita.

Nem luta interna sob o guante das seduções degeneradoras. Extinção do mal interno angustiante e vigoroso -eis o objetivo essencial. Libertação de todo gozo fácil e breve, para realização do gozo pleno e total.

Repetindo a sentença do Mestre que "não veio destruir a Lei mas dar-lhe cumprimento" asseveram os Espíritos da Luz que o Espiritismo "não vem destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução".

Resolve-te, pois, quanto antes e sem demora, ao empreendimento da auto-libertação e não te faltarão os recursos para a vitória imperiosa e inadiável sobre ti mesmo, nas grandes lutas do momento em que a espécie humana se encontra para a sublime ascensão.

Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Espírito e Vida. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Capítulo 50. LEAL Editora.


* * * Estude Kardec * * *

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

ESGOTAMENTO NERVOSO





Um psiquiatra teve oportunidade de abordar a delicada questão da doença mental, mencionando alguns preconceitos das pessoas.

Afirmava ele, em bem elaborado artigo, que quase sempre quando a doença mental se apresenta, as pessoas falam que ela é produto de esgotamento nervoso.

E, como causa do tal esgotamento estariam todos os grandes esforços que o ser humano realiza.

Um exemplo clássico é o do personagem de Miguel de Cervantes, Dom Quixote, cujo desequilíbrio é atribuído aos seus muitos estudos.

Um outro motivo é o trabalho. Ora, diz o psiquiatra que a ciência médica nos aponta que nem o trabalho, nem o estudo são responsáveis por desgaste de nervos.

O que ocorre, sim, é que as pessoas têm conflitos interiores e, num processo de fuga, se entregam a estudos e trabalhos extenuantes.

Quando os desequilíbrios emocionais se apresentam, então culpam a um e outro como causas de seus sofrimentos.

Fosse o trabalho algo que pudesse desequilibrar o homem não o teria o Mestre Jesus recomendado, assinalando ainda que Ele e o Pai trabalhavam sem cessar.

Nas Suas pregações, Ele Se refere repetidas vezes aos trabalhadores. Fala dos trabalhadores da primeira e da última hora, dignos todos do salário.

Fala de semeadores, de guardadores de ovelhas. Discorre sobre o homem que trabalha no campo e encontra um tesouro. Da mulher que perde seu dinheiro e varre toda a casa, à sua procura.

E, para assinalar que a ociosidade é algo danoso, usa a figura da figueira estéril, que seca, por nada produzir.

Finalmente, Ele mesmo, às despedidas, na última ceia com os discípulos, toma de uma toalha, uma bacia com água e lava os pés dos Seus Apóstolos.

Fosse o estudo algo danoso e não o recomendariam os luminares do Senhor Jesus. Ele próprio afirmou que a verdade nos libertaria.

Como conhecer a verdade, senão nos submetendo a estudos?

Como venceria o homem a enfermidade se não se dobrasse sobre livros e microscópios, em exaustivas pesquisas?

Sem o estudo não teria alcançado as conquistas de se projetar para além da Terra e alcançar a Lua.

Não mandaria sondas para o espaço, não teria vencido a batalha contra pestes e enfermidades.

Fosse o estudo pernicioso e não teríamos tantos exemplos de homens e mulheres, ao longo da História que se dobraram aos anos, mantendo-se lúcidos e ativos. Graças aos seus profundos estudos, igualmente, todos nos beneficiamos.

Por isso, estudemos e trabalhemos, sem receios, naturalmente dentro dos limites de nossas possibilidades físicas e mentais.

Com certeza, isso nos deixará muito felizes, tanto quanto nos poderemos transformar em instrumento de felicidade para as pessoas que convivem conosco.

* * *

A poetisa mexicana Juana Inés de La Cruz, que viveu no século XVII, estudou música, teologia moral, medicina e astronomia.

Ela chegou a organizar uma biblioteca com quatro mil volumes.

E Vicente de Paulo, já passados seus sessenta anos, continuava a se levantar às cinco da manhã. Ele orava, pregava e ensinava, mesmo depois de as pernas não mais lhe permitirem se locomover à vontade.

Ambos desencarnaram atuantes e lúcidos, servindo ao próximo.



Redação do Momento Espírita, com informações colhidas do artigo Esgotamento nervoso existe?, de Paulo de Tarso Monte Serrat, publicado no jornal Gazeta do povo, de 24.09.1999.
Em 26.01.2011

MENSAGEM





Um psiquiatra teve oportunidade de abordar a delicada questão da doença mental, mencionando alguns preconceitos das pessoas.

Afirmava ele, em bem elaborado artigo, que quase sempre quando a doença mental se apresenta, as pessoas falam que ela é produto de esgotamento nervoso.

E, como causa do tal esgotamento estariam todos os grandes esforços que o ser humano realiza.

Um exemplo clássico é o do personagem de Miguel de Cervantes, Dom Quixote, cujo desequilíbrio é atribuído aos seus muitos estudos.

Um outro motivo é o trabalho. Ora, diz o psiquiatra que a ciência médica nos aponta que nem o trabalho, nem o estudo são responsáveis por desgaste de nervos.

O que ocorre, sim, é que as pessoas têm conflitos interiores e, num processo de fuga, se entregam a estudos e trabalhos extenuantes.

Quando os desequilíbrios emocionais se apresentam, então culpam a um e outro como causas de seus sofrimentos.

Fosse o trabalho algo que pudesse desequilibrar o homem não o teria o Mestre Jesus recomendado, assinalando ainda que Ele e o Pai trabalhavam sem cessar.

Nas Suas pregações, Ele Se refere repetidas vezes aos trabalhadores. Fala dos trabalhadores da primeira e da última hora, dignos todos do salário.

Fala de semeadores, de guardadores de ovelhas. Discorre sobre o homem que trabalha no campo e encontra um tesouro. Da mulher que perde seu dinheiro e varre toda a casa, à sua procura.

E, para assinalar que a ociosidade é algo danoso, usa a figura da figueira estéril, que seca, por nada produzir.

Finalmente, Ele mesmo, às despedidas, na última ceia com os discípulos, toma de uma toalha, uma bacia com água e lava os pés dos Seus Apóstolos.

Fosse o estudo algo danoso e não o recomendariam os luminares do Senhor Jesus. Ele próprio afirmou que a verdade nos libertaria.

Como conhecer a verdade, senão nos submetendo a estudos?

Como venceria o homem a enfermidade se não se dobrasse sobre livros e microscópios, em exaustivas pesquisas?

Sem o estudo não teria alcançado as conquistas de se projetar para além da Terra e alcançar a Lua.

Não mandaria sondas para o espaço, não teria vencido a batalha contra pestes e enfermidades.

Fosse o estudo pernicioso e não teríamos tantos exemplos de homens e mulheres, ao longo da História que se dobraram aos anos, mantendo-se lúcidos e ativos. Graças aos seus profundos estudos, igualmente, todos nos beneficiamos.

Por isso, estudemos e trabalhemos, sem receios, naturalmente dentro dos limites de nossas possibilidades físicas e mentais.

Com certeza, isso nos deixará muito felizes, tanto quanto nos poderemos transformar em instrumento de felicidade para as pessoas que convivem conosco.

* * *

A poetisa mexicana Juana Inés de La Cruz, que viveu no século XVII, estudou música, teologia moral, medicina e astronomia.

Ela chegou a organizar uma biblioteca com quatro mil volumes.

E Vicente de Paulo, já passados seus sessenta anos, continuava a se levantar às cinco da manhã. Ele orava, pregava e ensinava, mesmo depois de as pernas não mais lhe permitirem se locomover à vontade.

Ambos desencarnaram atuantes e lúcidos, servindo ao próximo.



Redação do Momento Espírita, com informações colhidas do artigo Esgotamento nervoso existe?, de Paulo de Tarso Monte Serrat, publicado no jornal Gazeta do povo, de 24.09.1999.
Em 26.01.2011 programado 06:30:00 de AEJE Excluir

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

CONSELHO FRATERNO






Sentindo-me incapaz de reiniciar a tarefa, procurei Bezerra para aconselhar-me.

O grande orientador recebeu-me com a bondade habitual e explicou, gentil:

- Jacob, se os nossos irmãos ignorantes, depois da morte do corpo, na maioria das vezes prosseguem algemados às ações ruinosas a que se dedicaram, continuamos, por nossa vez, nos serviços de espiritualização a que nos devotamos. Sentimo-nos abrasados na sede de conquistar gloriosos cumes, pretendemos adquirir mais luz, mais alegria e vida abundante, de modo a enriquecer a estrada que trilhamos; entretanto, o milagre de nossas antigas concepções terrestres não existe. O Céu é suficientemente iluminado e jubiloso para cogitar os véus de sombra e eliminar os espinhos do sofrimento que decorrem do nosso desacordo com a Lei e conquistá-lo, começando semelhante serviço em nossa própria alma. O seu trabalho, pois, é de prosseguimento. Organize um entendimento com os amigos de sua boa luta e retorne aos processos de auxílio. Cada setor de atividade cristã, junto de irmãos obsidiados, doentes, desorientados, ignorantes, criminosos ou infelizes; encarnados ou desencarnados, representa um ângulo da construção de seu próprio paraíso. O espírito vale pelas expressões divinas que pode traduzir no próprio caminho, porque o Criador atende a criatura, através da criatura. Regresse, contente, aos seus casos de socorro. Representam eles a sua melhor oportunidade de servir ao Senhor. Ajudando, libertando e iluminando os outros, você auxiliará, melhorará e engrandecerá a si mesmo.

Porque lhe endereçasse algumas palavras com referência ao recomeço, sugeriu me concentrasse atencioso para recordar todos os serviços dos últimos dez anos, de modo a estabelecer um programa criterioso e metódico.

Findo o nosso entendimento, isolei-me para a rememoração necessária.

Com que imensa clareza lembrava os incidentes!

Tive a idéia de que maravilhoso disco de imagens era acionado dentro da minha imaginação, projetando, devagar, sobre a minha retentiva, todos os quadros vividos no último decênio.

Anotei quanto me era preciso para a volta ao ministério que encetara, ao abraçar os princípios evangélicos na esfera carnal.

Logo após, com a colaboração do irmão Andrade, providenciei um encontro com todos os cooperadores, junto dos quais meus humildes esforços doravante se desdobrariam.





pelo Espírito Irmão Jacob - Do livro: Voltei, Médium: Francisco Cândido Xavier.