Um psiquiatra teve oportunidade de abordar a delicada questão da doença mental, mencionando alguns preconceitos das pessoas.
Afirmava ele, em bem elaborado artigo, que quase sempre quando a doença mental se apresenta, as pessoas falam que ela é produto de esgotamento nervoso.
E, como causa do tal esgotamento estariam todos os grandes esforços que o ser humano realiza.
Um exemplo clássico é o do personagem de Miguel de Cervantes, Dom Quixote, cujo desequilíbrio é atribuído aos seus muitos estudos.
Um outro motivo é o trabalho. Ora, diz o psiquiatra que a ciência médica nos aponta que nem o trabalho, nem o estudo são responsáveis por desgaste de nervos.
O que ocorre, sim, é que as pessoas têm conflitos interiores e, num processo de fuga, se entregam a estudos e trabalhos extenuantes.
Quando os desequilíbrios emocionais se apresentam, então culpam a um e outro como causas de seus sofrimentos.
Fosse o trabalho algo que pudesse desequilibrar o homem não o teria o Mestre Jesus recomendado, assinalando ainda que Ele e o Pai trabalhavam sem cessar.
Nas Suas pregações, Ele Se refere repetidas vezes aos trabalhadores. Fala dos trabalhadores da primeira e da última hora, dignos todos do salário.
Fala de semeadores, de guardadores de ovelhas. Discorre sobre o homem que trabalha no campo e encontra um tesouro. Da mulher que perde seu dinheiro e varre toda a casa, à sua procura.
E, para assinalar que a ociosidade é algo danoso, usa a figura da figueira estéril, que seca, por nada produzir.
Finalmente, Ele mesmo, às despedidas, na última ceia com os discípulos, toma de uma toalha, uma bacia com água e lava os pés dos Seus Apóstolos.
Fosse o estudo algo danoso e não o recomendariam os luminares do Senhor Jesus. Ele próprio afirmou que a verdade nos libertaria.
Como conhecer a verdade, senão nos submetendo a estudos?
Como venceria o homem a enfermidade se não se dobrasse sobre livros e microscópios, em exaustivas pesquisas?
Sem o estudo não teria alcançado as conquistas de se projetar para além da Terra e alcançar a Lua.
Não mandaria sondas para o espaço, não teria vencido a batalha contra pestes e enfermidades.
Fosse o estudo pernicioso e não teríamos tantos exemplos de homens e mulheres, ao longo da História que se dobraram aos anos, mantendo-se lúcidos e ativos. Graças aos seus profundos estudos, igualmente, todos nos beneficiamos.
Por isso, estudemos e trabalhemos, sem receios, naturalmente dentro dos limites de nossas possibilidades físicas e mentais.
Com certeza, isso nos deixará muito felizes, tanto quanto nos poderemos transformar em instrumento de felicidade para as pessoas que convivem conosco.
* * *
A poetisa mexicana Juana Inés de La Cruz, que viveu no século XVII, estudou música, teologia moral, medicina e astronomia.
Ela chegou a organizar uma biblioteca com quatro mil volumes.
E Vicente de Paulo, já passados seus sessenta anos, continuava a se levantar às cinco da manhã. Ele orava, pregava e ensinava, mesmo depois de as pernas não mais lhe permitirem se locomover à vontade.
Ambos desencarnaram atuantes e lúcidos, servindo ao próximo.
Redação do Momento Espírita, com informações colhidas do artigo Esgotamento nervoso existe?, de Paulo de Tarso Monte Serrat, publicado no jornal Gazeta do povo, de 24.09.1999.
Em 26.01.2011
Afirmava ele, em bem elaborado artigo, que quase sempre quando a doença mental se apresenta, as pessoas falam que ela é produto de esgotamento nervoso.
E, como causa do tal esgotamento estariam todos os grandes esforços que o ser humano realiza.
Um exemplo clássico é o do personagem de Miguel de Cervantes, Dom Quixote, cujo desequilíbrio é atribuído aos seus muitos estudos.
Um outro motivo é o trabalho. Ora, diz o psiquiatra que a ciência médica nos aponta que nem o trabalho, nem o estudo são responsáveis por desgaste de nervos.
O que ocorre, sim, é que as pessoas têm conflitos interiores e, num processo de fuga, se entregam a estudos e trabalhos extenuantes.
Quando os desequilíbrios emocionais se apresentam, então culpam a um e outro como causas de seus sofrimentos.
Fosse o trabalho algo que pudesse desequilibrar o homem não o teria o Mestre Jesus recomendado, assinalando ainda que Ele e o Pai trabalhavam sem cessar.
Nas Suas pregações, Ele Se refere repetidas vezes aos trabalhadores. Fala dos trabalhadores da primeira e da última hora, dignos todos do salário.
Fala de semeadores, de guardadores de ovelhas. Discorre sobre o homem que trabalha no campo e encontra um tesouro. Da mulher que perde seu dinheiro e varre toda a casa, à sua procura.
E, para assinalar que a ociosidade é algo danoso, usa a figura da figueira estéril, que seca, por nada produzir.
Finalmente, Ele mesmo, às despedidas, na última ceia com os discípulos, toma de uma toalha, uma bacia com água e lava os pés dos Seus Apóstolos.
Fosse o estudo algo danoso e não o recomendariam os luminares do Senhor Jesus. Ele próprio afirmou que a verdade nos libertaria.
Como conhecer a verdade, senão nos submetendo a estudos?
Como venceria o homem a enfermidade se não se dobrasse sobre livros e microscópios, em exaustivas pesquisas?
Sem o estudo não teria alcançado as conquistas de se projetar para além da Terra e alcançar a Lua.
Não mandaria sondas para o espaço, não teria vencido a batalha contra pestes e enfermidades.
Fosse o estudo pernicioso e não teríamos tantos exemplos de homens e mulheres, ao longo da História que se dobraram aos anos, mantendo-se lúcidos e ativos. Graças aos seus profundos estudos, igualmente, todos nos beneficiamos.
Por isso, estudemos e trabalhemos, sem receios, naturalmente dentro dos limites de nossas possibilidades físicas e mentais.
Com certeza, isso nos deixará muito felizes, tanto quanto nos poderemos transformar em instrumento de felicidade para as pessoas que convivem conosco.
* * *
A poetisa mexicana Juana Inés de La Cruz, que viveu no século XVII, estudou música, teologia moral, medicina e astronomia.
Ela chegou a organizar uma biblioteca com quatro mil volumes.
E Vicente de Paulo, já passados seus sessenta anos, continuava a se levantar às cinco da manhã. Ele orava, pregava e ensinava, mesmo depois de as pernas não mais lhe permitirem se locomover à vontade.
Ambos desencarnaram atuantes e lúcidos, servindo ao próximo.
Redação do Momento Espírita, com informações colhidas do artigo Esgotamento nervoso existe?, de Paulo de Tarso Monte Serrat, publicado no jornal Gazeta do povo, de 24.09.1999.
Em 26.01.2011
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