Santa – a moeda amiga ao tornar-se carinho
Em todo lar sem pão que a penúria flagela,
Enaltecida sempre – a roupa mais singela,
Que protege a nudez ao vento e ao desalinho!...
Glorificado seja – o pouso que tutela
O enfermo relegado às pedras do caminho,
Preciosa – a afeição para quem vai sozinho,
Trancando-se na dor em que se desmantela...
Nobreza em toda ação que represente amparo
Do auxilio de um vintém ao apoio mais raro,
Que a simpatia expresse e a bondade presida!..
Brilhe em tudo, porém, com mais força e grandeza
A palavra do Bom que apure a Natureza,
Iluminando o Amor e libertando a Vida!...
pelo Espírito Auta de Souza - Do livro: Através do Tempo, Médium: Francisco Cândido Xavier.
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