terça-feira, 15 de maio de 2012
PRECE PARA TI MESMO
Deus!... Sou eu que Te falo! Eu me proponho a ler este livro, já sabendo que ele trata de assuntos altamente incômodos à minha personalidade. Pelo sumário e pelo título, nota-se o quanto temos de nos esforçar como médicos de nós mesmos, fazendo diari-amente a nossa cirurgia mental, de modo que ela restabeleça o equilíbrio espiritual em nosso coração, juntamente com os sentimentos.
Conheço as minhas falhas, sei que os meus pés têm pisado em terreno que não é próprio aos pés de um verdadeiro discípulo de Jesus. No entanto, estou disposto a mudar de direção, para fazer a Tua vontade e não a minha, em todos os objetivos de servir que começam a nascer em meu íntimo.
Quero confiar em Teu amor... Ajuda-me!
Quero sentir a Tua presença na minha vida...Ajuda-me!
Quero facilitar o livre trânsito do amor no meu mundo interno... Ajuda-me!
Divino Senhor! Não deixes que eu ocupe o tempo precioso vendo os de-feitos alheios. Não permitas que a minha boca sirva de escândalos para alimentar a vingança, o orgulho e a vaidade. Livra-me do ambiente de discórdia e de maledicência.
Deus de eterna bondade! O Teu amor conforta-me o coração! Eu Te peço que me ajudes a melhorar, porque somente Tu sabes das minhas enfermidades morais. Estou disposto a operar-me no mesmo hospital em que vivo diariamente, onde o maior enfermo sou eu. Mas quero que me ajudes em tal disposição, para fechar os olhos aos erros de quem anda comigo no mesmo caminho, para ver com clareza o que tenho de pior, para que o bis-turi da boa vontade trabalhe em mim sem o impedimento da vaidade e do amor próprio. A-juda-me a ajudar!
Senhor, eu Te peço para me lembrares, ao ler páginas de auto-educação, do que tem de ser corrigido em meus caminhos, agradecendo aos outros pelos exemplos que me ofertam no silêncio da própria vida.
Lembra-me, meu Deus, para que eu não imponha as minhas idéias nos co-rações dos que me cercam e vivem comigo.
Lembra-me, Senhor, para que eu adquira a obediência e a auto-educação.
E quando eu tiver cultivado alguma virtude, não critique quem ainda não teve tal oportuni-dade. Sei que o amor não ofende, não maltrata, não enxovalha, não fere e não exige. Porém, na hora em que o bem-estar invade o meu coração, pela Tua misericórdia, eu faço tudo isso, pelo prazer de diminuir o próximo, exaltando-me naquilo que não possuo. Quero Te pedir para me ajudar a combater o egoísmo que veste, dentro de mim, variadas roupas, disfarçan-do-se em modalidades diversas para que eu me engane a mim mesmo, deixando imperar o orgulho.
Ajuda-me, Senhor, a ajudar a mim mesmo, na escala em que permaneço, sem ofender os outros e sem diminuir a quem quer que seja.
Abençoa-me, e a todos, mostrando-me o que devo fazer, sem desculpas, dentro de mim mesmo.
Extraído do livro:Cirurgia Moral
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