segunda-feira, 26 de julho de 2010

COMPAIXÃO



Compadece-te dos miseráveis do mundo, envolvidos pelas vibrações perniciosas das entidades infelizes que os acompanham. São merecedores da tua compaixão.
Aproveita os equívocos que eles exibem e apressa-te em corrigir-te.
Aquele, caiu vitimado pela inveja e pela cobiça; este, faliu em decorrência do ciúme e da violência; outro, está em plena decadência moral.
Assim vão sucedendo os painéis lamentáveis do cotidiano dos homens.
E tu? Conheces o mal que agasalhas?
Identificas tuas chagas morais?
Se não o sabes, observa atentamente aprendendo a conhecer-te para eliminar a pestilência que pode surpreender-te.
Se, no entanto, já conheces teus males e ainda não pudeste corrigi-los, apressa-te em fazê-lo.
Possuis os meios que te possibilitam tal realização.
Urge que sejas feliz; Deus não te criou para quedas ou falências, mas para a perfeição.
Cabe a ti as tarefas do aperfeiçoamento e de encontrar a felicidade.
A perfeição pode soar como objetivo longínquo a inibir-te as tentativas, uma vez que te parece magno o empreendimento.
Persevera, contudo.
Faze o trabalho paciente, qual os pequenos seres da natureza. Multiplica tuas incursões na caridade; assume o perdão como norma de conduta; persevera na paciência e na bondade até que se tornem tua segunda natureza, e, acima de tudo, ama!
Mas, ama com tanto vigor e intensidade, que o teu amor pareça o oceano vasto que os olhos não alcançam.
Ama desde as pequenas coisas às grandes, sem acanhamento ou limites!
Abre teu coração ao entendimento das misérias humanas, sem julgá-las ou censurá-las mas, faze-o sempre disposto a dispensar teu auxílio aos que dele necessitem.
Abraça os feridos, compreendendo-lhes as dores; balsamiza-os pelos eflúvios da tua compaixão cristã.
Não julgues, jamais acuses, nem apontes as faltas do próximo, embora nunca te acumplicies com o erro ou com o infrator.
É teu dever, como irmão em Jesus, alertar, aconselhar e amparar. Levantar os caídos e curar os enfermos do corpo e da alma, desde que te possibilitem fazê-lo.
Busca em ti, os mananciais da compaixão e da tolerância, empreendendo o serviço de amparar.
Ninguém cai por querer.
Impulsos antigos, inclinações do passado, inimigos do além e pressões do cotidiano, muitas vezes, levam a criatura ao desatino e ao erro.
Ninguém está imune à queda. Aliás, somos todos egressos dos abismos, onde estivemos caídos por largos anos.
Naturalmente a visão espírita nos conscientiza das responsabilidades. Se te dispões ao auxílio, deves a todos iluminar com as verdades evangélicas.
A Doutrina Espírita te permitiu sair do charco para a montanha, da sombra para a luz, ensejando-te a oportunidade de ajudar os que ainda estão no fundo da ravina.
É de esperança e de alegria a mensagem da Doutrina dos Espíritos!
Não estamos fadados à dor nem ao sofrimento. Eles são os efeitos das nossas ações e os que tomam consciência disso devem alegrar-se por esse despertar.
Ontem, era o nada da irresponsabilidade; ontem, também, era o anonimato da viciação e o embrutecimento da razão.
Hoje, a luz meridiana do Espiritismo é o apogeu, a plenitude da tua integração às leis de Deus.
Rejubila-te, assim, por tuas possibilidades de servir.
Não esqueças jamais disto: Deus te criou para a felicidade, para a alegria, para a saúde integral e para o amor!
Amélia

2 comentários:

  1. Eu achava difícil compreeder como algumas pessoas que já conheceram a Doutrina Espírita com certa profundidade, mudaram de religião. Hoje entendo, que quem se aprofunda no estudo da doutrina se conscientiza da responsabilidade que tem. Quanto mais conhecimento adquire, maior o comprometimento. Encaro a atitude como uma fuga, fingir que não sabe das consequências dos seus atos. Seria como tapar o sol com uma peneira. Cada um tem seu tempo de amadurecimento.

    ResponderExcluir
  2. Eu achava difícil compreeder como algumas pessoas que já conheceram a Doutrina Espírita com certa profundidade, mudaram de religião. Hoje entendo, que quem se aprofunda no estudo da doutrina se conscientiza da responsabilidade que tem. Quanto mais conhecimento adquire, maior o comprometimento. Encaro a atitude como uma fuga, fingir que não sabe das consequências dos seus atos. Seria como tapar o sol com uma peneira. Cada um tem seu tempo de amadurecimento.

    ResponderExcluir