terça-feira, 31 de agosto de 2010
03 DE SETEMBRO NOS CIMENAS
Divulgação na internet gera expectativa sobre o filme Nosso Lar
Chico Xavier pode estar prestes a bater o próprio recorde na telona. Pelo menos assim indica a expectativa gerada na internet para o filme “Nosso Lar” — cuja pré-estreia no Rio acontece nesta terça-feira ,e estreia na sexta nas salas de cinema. Somente no Facebook, 10.400 seguidores divulgam a produção, inspirada no livro homônimo, psicografado por Chico — um dos mais lidos no meio espírita. Até agora, a biografia do médium mineiro, vista por 3,4 milhões de pessoas, é o campeão de bilheteria do ano.
A divulgação do filme nas outras redes sociais também é significativa. No Orkut, foram criados três perfis - dois com mil amigos, cada, e o terceiro, aberto há menos de uma semana, com 160. No Youtube, a curiosidade dos espectadores registra 450 mil exibições — 315 do trailer oficial. No Twitter são cerca de 3.700 seguidores.
Presença ‘divina’
Romance lançado pela Federação Espírita Brasileira (FEB), em 1944, “Nosso Lar” já vendeu mais de 2 milhões de exemplares e foi lido por mais de 12 milhões de pessoas. A obra narra as impressões do médico André Luiz ao chegar à colônia espiritual de mesmo nome, após sua morte. Protagonista da história no cinema, o ator Renato Prieto revela que sentiu a presença de espíritos nas gravações.
— Eu a senti o tempo todo e sempre uma coisa muito boa, como uma presença divina.Você sente como se uma mão se estendesse e lhe guiasse. Sabe aquela cena em que o texto flui naturalmente? Mas pedi ajuda aos protetores (espirituais) para não sair do foco. Não queria desapontar a expectativa de tanta gente — afirma Renato Prieto, espírita desde a juventude.
O diretor Wagner de Assis afirma que buscou uma leitura universal para o filme:
— Pensamos em fazer um filme que não fosse doutrinário, que tivesse um aspecto universal. Cair e levantar, o espaço para o amor e o perdão são comuns a cada religião.
Chico Xavier pode estar prestes a bater o próprio recorde na telona. Pelo menos assim indica a expectativa gerada na internet para o filme “Nosso Lar” — cuja pré-estreia no Rio acontece nesta terça-feira ,e estreia na sexta nas salas de cinema. Somente no Facebook, 10.400 seguidores divulgam a produção, inspirada no livro homônimo, psicografado por Chico — um dos mais lidos no meio espírita. Até agora, a biografia do médium mineiro, vista por 3,4 milhões de pessoas, é o campeão de bilheteria do ano.
A divulgação do filme nas outras redes sociais também é significativa. No Orkut, foram criados três perfis - dois com mil amigos, cada, e o terceiro, aberto há menos de uma semana, com 160. No Youtube, a curiosidade dos espectadores registra 450 mil exibições — 315 do trailer oficial. No Twitter são cerca de 3.700 seguidores.
Presença ‘divina’
Romance lançado pela Federação Espírita Brasileira (FEB), em 1944, “Nosso Lar” já vendeu mais de 2 milhões de exemplares e foi lido por mais de 12 milhões de pessoas. A obra narra as impressões do médico André Luiz ao chegar à colônia espiritual de mesmo nome, após sua morte. Protagonista da história no cinema, o ator Renato Prieto revela que sentiu a presença de espíritos nas gravações.
— Eu a senti o tempo todo e sempre uma coisa muito boa, como uma presença divina.Você sente como se uma mão se estendesse e lhe guiasse. Sabe aquela cena em que o texto flui naturalmente? Mas pedi ajuda aos protetores (espirituais) para não sair do foco. Não queria desapontar a expectativa de tanta gente — afirma Renato Prieto, espírita desde a juventude.
O diretor Wagner de Assis afirma que buscou uma leitura universal para o filme:
— Pensamos em fazer um filme que não fosse doutrinário, que tivesse um aspecto universal. Cair e levantar, o espaço para o amor e o perdão são comuns a cada religião.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
ABORRECIMENTOS
Nada mais comum nas atividades terrenas do que o hábito enraizado das querelas, dos desentendimentos, das chateações.
Nada mais corriqueiro entre os indivíduos humanos.
Como um campo de meninos, em que cada gesto, cada nota, cada menção se torna um bom motivo para contendas e mal-entendidos, também na sociedade dos adultos o mesmo fenômeno ocorre.
Mais do que compreensível é que você, semelhante a um menino de "pavio curto", libere adrenalina nos episódios cotidianos que desafiem a sua estabilidade emocional.
Compreensível que se agite, que se irrite, que alteie a voz, que afivele ao rosto expressões feias de diversos e matizes.
Em virtude do nível do seu mundo íntimo, tudo isso é possível de acontecer.
Contudo, você não veio à terra para fixar deficiências, mas para tratá-las, cultivando a saúde.
Você não se acha no mundo para submeter-se aos impulsos irracionais, mas para fazê-los amadurecer para os campos da razão lúcida.
Você não nasceu para se deixar levar pelo destempero, pela irritação que desarticula o equilíbrio, mas tem o dever de educar-se, porque tem na pauta da sua vida o compromisso de cooperar com Deus, à medida que cresça, que amadureça, que se enobreça.
Desse modo, os seus aborrecimentos diários, embora sejam admissíveis em almas infantis e destemperadas, já começam a provocar ruídos infelizes, desconcertantes e indesejáveis nas almas que se encontram no mundo para dar conta de compromissos abençoados com Jesus Cristo e com Seus prepostos.
Assim, observe-se mais; conheça-se no aprendizado do bem, um pouco mais. Esforce-se mais por melhorar-se.
Resista um pouco mais aos impulsos da fera que ainda ronda as suas experiências íntimas.
Aproxime-se um pouco mais dos Benfeitores Espirituais que o amparam.
Perante as perturbações alheias, aprenda a analisar e não repetir.
Diante da rebeldia de alguém, analise e retire a lição para que não faça o mesmo.
Notando a explosão violenta de alguém, reflita nas conseqüências danosas, a fim de não fazer o mesmo.
Cada esforço que você fizer por melhorar-se, por educar-se, será secundado pela ajuda de luminosos Imortais que estão, em todo tempo, investindo no seu progresso, para que, pouco a pouco, mas sempre, você se cresça e se ilumine, fazendo-se vitorioso cooperador com Deus, tendo-se superado a si mesmo, transformando suas noites morais em radiosas manhãs de perene formosura.
***
Quando você for visitado por uma causa de sofrimento ou de contrariedade, sobreponha-se a ela.
E, quando houver conseguido dominar os ímpetos da impaciência, da cólera, ou do desespero, diga, de si para consigo, cheio de justa satisfação: "fui o mais forte."
Adaptação do cap. 13 do livro Para uso diário, ed. Fráter Livros Espíritas.
domingo, 29 de agosto de 2010
PALESTRAS PÚBLICAS- SETEMBRO
TEM CORAGEM
Nas contingências afligentes do cotidiano e ao largo das horas que parecem estacionadas sob a injunção de dores íntimas, extenuantes, que se prolongam, não te deixes estremunhar, nem te arrebentes em blasfêmias alucinadas, com que mais complicarás a situação.
Tempestade alguma, devastadora quão demorada, que não cesse.
Alegria nenhuma, repletada de bênçãos e glórias, que se não acabe.
A saúde perfeita passa; a juventude louçã desaparece; o sorriso largo termina; a algaravia de festa silencia...
Da mesma forma, o aguilhão do infortúnio se arrebenta; a enfermidade se extingue; a miséria muda de lugar; a morte abre as portas da vida em triunfo...
Tudo quanto sucede ao homem constitui-lhe precioso acervo, que o acompanhará na condição de tesouro que poderá investir, conforme as circunstâncias que lhe cumpre enfrentar, ao processo da evolução.
Os que aspiram a fortunas alegam, intimamente, que se as possuíssem mudariam a situação dos que sofrem escassez. No entanto, os grandes magnatas que açambarcam o poder e usufruem da abundância, alucinam-se com os bens, enregelando os sentimentos em relação ao próximo...
Quantos anelam pela saúde, afirmam, no silêncio do coração, as disposições de aplicá-la a benefício geral. Não obstante, os que a desfrutam, quase sempre malbaratam-na nos excessos e leviandades com que a comprometem, desastrados...
O bem deve ser feito como e onde cada qual se encontre.
Em razão disso, as situações e acontecimentos de que se não é responsável, no momento, devem ser enfrentados com serenidade e moderação de atos, por fazerem parte do contexto da vida, a que cada criatura se vincula.
A vida são o conteúdo superior que dela se deve extrair e a forma levada com que se pode retirar-lhe os benefícios.
Um dia sucede o outro, conduzindo as experiências de que se reveste, formando um todo de valores, que programam as futuras injunções para o ser.
Recorre, as situações diversas, aos recursos positivos de que dispões, e aguarda os resultados desse atitude.
Jesus é sempre o exemplo.
Poderia haver liberado todos os enfermos que encontrou pela senda; mas não o fez.
Se quisesse, teria modificado as ocorrências infelizes, que o levaram às supremas humilhações e à cruz; todavia, sequer o intentou.
Conferiria fortuna à pobreza, à mole esfaimada que O buscava, continuamente; todavia, não se preocupou com essa alternativa.
Elegeria para o Seu labor somente homens que O compreendessem e Lhe fossem fiéis, sem temores, nem fraquezas; porém optou pelo grupo de que se cercou.
Modificaria as estruturas sociais e culturais da Sua época; sem embargo, viveu-a em toda a plenitude, demonstrando a importância primacial da experiência interior e não dos valores externos, transitórios.
Apresentar-se-ia em triunfo social, submetendo o reizete que Lhe decidiu a sorte; apesar disso, facultou-se viver sob as condições do momento em plena aridez de sentimentos e escassez de amor entre as criaturas...
Jesus, no entanto, conhecia as razões fundamentais de todos os problemas humanos e a metodologia lenta da evolução; identificava que a emulação pela dor é mais significativa e escutada do que a do amor, sempre preterido; sabia do valor das conquistas superiores do Espírito, em detrimentos das falazes aquisições que se deterioram no túmulo e dissociam os tesouros da alma.
Tem, portanto, coragem e faze como Ele, ante dificuldades e problemas que passarão, armando-te hoje de esperança para o teu amanhã venturoso.
pelo Espírito Joanna de Ângelis - Do livro: Alerta, Médium: Divaldo Pereira Franco.
sábado, 28 de agosto de 2010
Questão 24- O endeusamento do médium constitui perigo para a mediunidade? Por quê?
Raul Responde Evidentemente que tudo aquilo que constitui motivo de tropeço na estrada de qualquer criatura naturalmente poderá levá-la à queda. Em se tratando de médium e de mediunidade, todo e qualquer endeusamento é plenamente dispensável, mesmo porque entendemos que o médium não fala por si próprio. O que ele apresenta de positivo, de nobre, de engrandecedor, deve-se à assistência e à misericórdia dos Espíritos do Senhor, não havendo motivo, portanto, para que se vanglorie de uma virtude, de uma grandeza que ainda não lhe pertencem.
Por outro lado, se o fenômeno ao qual ele serve de intermediário não constitui essa grandiosidade, se são fenômenos modestos, ou se houve algum equívoco ou alguma fragilidade nas colocações que alguma entidade apresentou, também não é motivo para que o médium se atormente, se entristeça, porque terá sido apenas filtro. Necessita, sim, a partir de então, de ter o cuidado de estar cada dia mais vigilante, para que esse empobrecimento não se amplie, para que não seja co-participante dessa deficiência e para que ele, cada vez mais, se dê conta de que a vaidade poderá ser-lhe prejudicial.
Por isso, qualquer endeusamento é desnecessário, é improfícuo. Isso não dispensa que os companheiros, que estejam lidando com o médium, o possam incentivar para que ele cresça, para que ele se desenvolva cada vez mais e melhor, para que estude, para que sirva, para que trabalhe. Assim afirmamos, porque temos visto oculta por trás desse broquei do nio-endeusamento uma parte muito considerável de um personalismo infeliz, de um despeito atormentante.
Muitas vezes, diz-se que não se deve elogiar o médium, porque não haveria necessidade para tanto. Porém, não se lhe diz nenhuma palavra que o impulsione para a frente, determinando uma posição de despeito, ou de indiferença. Se não precisamos dizer à criatura que ela é um médium melhor que Chico Xavier, e todos saberão que é uma inverdade, poderemos dizer: prossiga, meu irmão ou minha irmã, vá adiante... O Chico também começou nas lutas das suas experiências iniciais, claro que estamos deixando de lado aquela continuidade de tarefas que ele vem fazendo desde reencarnações anteriores, mas, de qualquer maneira, mesmo em encarnações anteriores ele iniciou pelo simples, pelas coisas mais modestas, e se hoje ele é esse filão de grandiosa mediunidade, é porque esforçou-se, devotou-se nesse anelo da perfeição espiritual.
O endeusamento, então, será sempre dispensável, mormente para aqueles médiuns que estejam começando, mas não deveremos deixar de incentiva-los, doutrinariamente, para que não sejam desanimados pela onda terrível que agride médiuns e mediunidades, nesses dias, que lança descrédito e tenta jogar desdouro por sobre a tarefa mediúnica.
Fonte: Livro Diretrizes de Segurança – Por Divaldo P. Franco e Raul Teixeira
Raul Responde Evidentemente que tudo aquilo que constitui motivo de tropeço na estrada de qualquer criatura naturalmente poderá levá-la à queda. Em se tratando de médium e de mediunidade, todo e qualquer endeusamento é plenamente dispensável, mesmo porque entendemos que o médium não fala por si próprio. O que ele apresenta de positivo, de nobre, de engrandecedor, deve-se à assistência e à misericórdia dos Espíritos do Senhor, não havendo motivo, portanto, para que se vanglorie de uma virtude, de uma grandeza que ainda não lhe pertencem.
Por outro lado, se o fenômeno ao qual ele serve de intermediário não constitui essa grandiosidade, se são fenômenos modestos, ou se houve algum equívoco ou alguma fragilidade nas colocações que alguma entidade apresentou, também não é motivo para que o médium se atormente, se entristeça, porque terá sido apenas filtro. Necessita, sim, a partir de então, de ter o cuidado de estar cada dia mais vigilante, para que esse empobrecimento não se amplie, para que não seja co-participante dessa deficiência e para que ele, cada vez mais, se dê conta de que a vaidade poderá ser-lhe prejudicial.
Por isso, qualquer endeusamento é desnecessário, é improfícuo. Isso não dispensa que os companheiros, que estejam lidando com o médium, o possam incentivar para que ele cresça, para que ele se desenvolva cada vez mais e melhor, para que estude, para que sirva, para que trabalhe. Assim afirmamos, porque temos visto oculta por trás desse broquei do nio-endeusamento uma parte muito considerável de um personalismo infeliz, de um despeito atormentante.
Muitas vezes, diz-se que não se deve elogiar o médium, porque não haveria necessidade para tanto. Porém, não se lhe diz nenhuma palavra que o impulsione para a frente, determinando uma posição de despeito, ou de indiferença. Se não precisamos dizer à criatura que ela é um médium melhor que Chico Xavier, e todos saberão que é uma inverdade, poderemos dizer: prossiga, meu irmão ou minha irmã, vá adiante... O Chico também começou nas lutas das suas experiências iniciais, claro que estamos deixando de lado aquela continuidade de tarefas que ele vem fazendo desde reencarnações anteriores, mas, de qualquer maneira, mesmo em encarnações anteriores ele iniciou pelo simples, pelas coisas mais modestas, e se hoje ele é esse filão de grandiosa mediunidade, é porque esforçou-se, devotou-se nesse anelo da perfeição espiritual.
O endeusamento, então, será sempre dispensável, mormente para aqueles médiuns que estejam começando, mas não deveremos deixar de incentiva-los, doutrinariamente, para que não sejam desanimados pela onda terrível que agride médiuns e mediunidades, nesses dias, que lança descrédito e tenta jogar desdouro por sobre a tarefa mediúnica.
Fonte: Livro Diretrizes de Segurança – Por Divaldo P. Franco e Raul Teixeira
UM ABRAÇO
O que você faz quando está com dor de cabeça, ou quando está chateado?
Será que existe algum remédio para aliviar a maioria dos problemas físicos e emocionais?
Pois é, durante muito tempo estivemos à procura de alguma coisa que nos rejuvenescesse, que prolongasse nosso bom humor, que nos protegesse contra doenças, que curasse nossa depressão e que nos aliviasse do estresse.
Sim, alguma coisa que fortalecesse nossos laços afetivos e que, inclusive, nos ajudasse a adormecer tranquilos.
Encontramos! O remédio já havia sido descoberto e já estava à nossa disposição. O mais impressionante de tudo é que ainda por cima não custa nada.
Aliás, custa sim, custa abrir mão de um pouco de orgulho, um pouco de pretensão de ser autosuficiente, um pouco de vontade de viver do jeito que queremos, sem depender dos outros.
É o abraço. O abraço é milagroso. É medicina realmente muito forte. O abraço, como sinal de afetividade e de carinho, pode nos ajudar a viver mais tempo, proteger-nos contra doenças, curar a depressão, fortificar os laços afetivos.
O abraço é um excelente tônico. Hoje sabemos que a pessoa deprimida é bem mais suscetível a doenças. O abraço diminui a depressão e revigora o sistema imunológico.
O abraço injeta nova vida nos corpos cansados e fatigados, e a pessoa abraçada sente-se mais jovem e vibrante. O uso regular do abraço prolonga a vida e estimula a vontade de viver.
Recentemente ouvimos a teoria muito interessante de uma psicóloga americana, dizendo que se precisa de quatro abraços por dia para sobreviver, oito abraços para manter-se vivo e doze abraços por dia para prosperar.
E o mais bonito é que esse remédio não tem contraindicação e não há maneira de dá-lo sem ganhá-lo de volta.
* * *
Já há algum tempo temos visto, colado nos vidros de alguns veículos, um adesivo muito simpático, dizendo: Abrace mais!
Eis uma proposta nobre: abraçar mais.
O contato físico do abraço se faz necessário para que as trocas de energias se deem, e para que a afetividade entre duas pessoas seja constantemente revitalizada.
O abraçar mais é um excelente começo para aqueles de nós que nos percebemos um tanto afastados das pessoas, um tanto frios no trato com os outros.
Só quem já deu ou recebeu um sincero abraço sabe o quanto este gesto, aparentemente simples, consegue dizer.
Muitos pedidos de perdão foram traduzidos em abraços...
Muitos dizeres eu te amo foram convertidos em abraços.
Muitos sentimentos de saudade foram calados por abraços.
Muitas despedidas emocionadas selaram um amor sem fim no aconchego de um abraço.
Assim, convidamos você a abraçar mais.
Doe seu abraço apertado para alguém, e receba imediatamente a volta deste ato carinhoso.
Pense nisso! Abrace mais você também.
Redação do Momento Espírita, com base em palestras de
Alberto Almeida, na cidade de Matinhos, nos dias 29, 30 e 31
de março de 2002 e no texto intitulado Um abraço, de autoria ignorada.
Em 07.06.2010.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
O PREÇO DO PROGESSO
Todos querem progredir, mas se esquecem de que o progresso tem o seu preço. O operário que sobe a um cargo de chefia paga essa elevação com o aumento da sua cota de responsabilidade. O homem ignorante, que adquire saber, assume novos compromissos perante a coletividade. A civilização que se desenvolve cria novas necessidades para si mesma e tem de supri-las com redobrado esforço. A evolução humana é acompanhada do desenvolvimento técnico e exige do homem maior controle de si mesmo.
A habilitação espiritual do homem para enfrentar o progresso foi proposta por Jesus nos princípios evangélicos. Desde o início do impulso do progresso que o Cristianismo deu ao nosso mundo, a carta de habilitação nos foi posta em mãos. Nela aprendemos a necessidade básica de amor ao próximo, de desapego aos bens terrenos, de orar e vigiar para que as tentações não nos empolguem; de tomar consciência da fragilidade humana e da responsabilidade do espírito, como ser imortal, diante das leis de Deus.
A lei de causa e efeito age em nosso destino como exigência de nossa própria evolução. Mas a lei do amor está em nós como providência divina que nos permitirá superar os efeitos negativos. O amor dissolve o mal. Quem ama repara voluntariamente as faltas do passado. Se a lei de renovação nos impele ao pagamento de pesados compromissos, o amor é o tesouro de que dispomos para adiantar esses resgates. Podemos pagar com amor o preço do progresso, ao invés de nos submeter-mos por negligencia à cobrança compulsória.
por Irmão Saulo - Do livro: Diálogo dos Vivos, Médium: Francisco Cândido Xavier e J. Herculano Pires.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Por Amor à Deus
“Servindo de boa-vontade ao Senhor. . .” – PAULO. (Efésios, 6:7.)
Não importa que o filho-problema te arranque lágrimas de aflição se o abraças na condição da criatura eterna que Deus te deu a encaminhar.
Não existe sofrimento na abnegação, em favor de pais incompreensivos, se a eles te consagras na certeza de que os encontraste por benfeitores a que Deus te guiou, a fim de que os entendas e auxilies no reajustamento necessário.
Não há dor no sacrifício por alguém no lar ou no grupo social se temos nesse alguém a presença de uma criatura difícil que Deus colocou em nosso caminho, para que lhe sirvamos de apoio.
Não existem lágrimas nos encargos de auxílio ao próximo, bastas vezes inçadas de aversões gratuitas, se as acolhemos por serviço que Deus nos entrega, no qual se nos apagam os impulsos da personalidade, a fim de que nos transformemos em auxílio aos semelhantes.
Aceita a responsabilidade em tuas mãos ou as provas que o tempo te trouxe por trabalho que Deus te confia, trabalhando e servindo, compreendendo e auxiliando aos outros, por amor a Deus e mais depressa te desfarás de quaisquer sombras do passado, liquidando débitos e culpas, em serviço de amor a Deus, porque o amor a Deus se te fará luz no coração, fazendo-te viver ao sol do porvir.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
O ANJO SERVIDOR
Quando o anjo servidor, em trabalho inadiável, alcançou o pátio repousante, onde se aglomeravam desencarnados diversos, olhou de relance para ver se descobria alguém que com ele cooperasse na tarefa que o deslocava do Céu.
Necessitava de companheiro recem-vindo da Terra e, aproximando-se das almas recentemente desembarcadas no Além, procurou, lesto, entre elas, o colaborador nas condições exigidas.
Explicou seus objetivos em poucas palavras e dirigiu-se o cavalheiro de semblante grave, perguntando:
- Meu irmão, quais são os seus planos?
Estou aguardando a minha entrada no banquete divino redargüiu o interpelado, sem cerimônia , fui católico, apostólico romano. Servi a diversas congregações, jamais perdi a santa missa. Confessava-me regularmente. Recebi, centenas de vezes, a sagrada partícula, extasiado e feliz. Respeitei os sacerdotes e beijei, reverente, o anel dos meus pastores. Distribuía esmolas pela conferência a que me filiara. Honrei a memória dos santos com dilatadas penitências.
Fixou o horizonte distanciado, persignou-se e rematou:
Louvado seja o Senhor que me salvou pelo mistério do Santíssimo Sacramento! Entrarei, contrito, na Corte Celeste! Aleluia! Aleluia!...
O emissário de Mais Alto aprovou-o, com um gesto silencioso, e passou adiante.
Pousando a atenção noutro recém-desencarnado, indagou:
Amigo, que esperas por tua vez?
Eu ?! suspirou busco a herança de meu Deus. Vivi na religião reformada. Guardei a fé, acima de tudo. Nunca faltei aos meus cultos.
Fiz a leitura diária da Bíblia, enquanto estive na Terra. Defendi os ideais evangélicos, ardorosamente. Fui combatente de Cristo, condenando-lhe os inimigos. Contava com a remuneração de meus serviços, no Juízo Final; no entanto, reconheço hoje que a minha gloria pode ser apressada. Habitarei a direita de meu Senhor para sempre.
O anjo fez sinal de aprovação e passou a um terceiro.
Que aguardas, irmão? interragou ele.
Radiante, o novo interlocutor observou:
Fui espiritista. Preparo-me gostosamente para a jornada em demanda dos mundos, felizes.
Doutrinei os espíritos das trevas. Pratiquei a caridade em todos os setores. Fui simples e paciente.
Em tempo algum estive ausente das minhas sessões. Cultivei a pregação sistemática dos princípios que abracei, em nome de Deus. Confiei-me invariàvelmente aos Bons Espíritos. Agora, como é natural, entrarei na posse dos meus bens eternos.
O missionário angélico aprovou-o igualmente e auscultou o seguinte:
Que projeto traçaste, amigo? inquiriu atencioso.
Eu? eu? gaguejou o companheiro a quem se dirigira, para exprimir-me com verdade, nem eu mesmo compreendo minha presença entre os justos e piedosos. Fui trazido a este recinto constrangidamente.
E, em pranto mal contido, acrescentou, desaponto:
Fui ateu, por infelicidade minha. Não admitia a sobrevivência da alma. Não sei, francamente, se cheguei a praticar algum bem no mundo. Apenas busquei sempre a execução dos meus deveres de humanidade, atendendo às diretrizes da reta consciência. Procurei levantar os fracos e os abatidos e proporcionar ensejos de aprendizado e serviço a ignorantes e ociosos como se o fizesse a mim mesmo, sem nenhum propósito de ser recompensado na paisagem que me surpreende. Tantos sofredores, porém, encontrei no caminho terrestre e tanto trabalho vi no Planeta aguardando braços fortes e generosos que, sabendo hoje da existência de uma Justiça Misericordiosa e Infalível no Céu, muito me envergonho da descrença que adotei na Terra, embora procurasse lutar para ser um homem digno, e, se me fosse concedido formar algum projeto, devo assegurar que meu único desejo é regressar à Terra e cooperar mais ativamente na felicidade dos nossos semelhantes.
Com surpresa, o anjo abraçou-o e convidou-o a segui-lo, esclarecendo:
Sim, vamos. Todos os que permanecem neste este átrio de repouso merecem a bênção divina. O católico, o reformista, o espiritista e o incrédulo, suscetíveis de serem erguidos até aqui, foram, homens de elevada expressão na melhoria do mundo. Todavia, para servir imediatamente mo meu lado, prefiro o irmão que não tenha o pensamento prisioneiro do salário celestial. Preciso de um cooperador liberado das complicações de pagamento. A conta prévia costuma dificultar o trabalho.
E, sem mais delonga, desceu em companhia do ex-materialista a fim de atender a serviço urgente na Terra.
pelo Espírito Irmão X - Do livro: Luz Acima, Médium: Francisco Cândido Xavier.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
POR AMOR A DEUS
Servindo de boa-vontade ao Senhor. . . PAULO. (Efésios, 6:7.)
Não importa que o filho-problema te arranque lágrimas de aflição se o abraças na condição da criatura eterna que Deus te deu a encaminhar.
Não existe sofrimento na abnegação, em favor de pais incompreensivos, se a eles te consagras na certeza de que os encontraste por benfeitores a que Deus te guiou, a fim de que os entendas e auxilies no reajustamento necessário.
Não há dor no sacrifício por alguém no lar ou no grupo social se temos nesse alguém a presença de uma criatura difícil que Deus colocou em nosso caminho, para que lhe sirvamos de apoio.
Não existem lágrimas nos encargos de auxílio ao próximo, bastas vezes inçadas de aversões gratuitas, se as acolhemos por serviço que Deus nos entrega, no qual se nos apagam os impulsos da personalidade, a fim de que nos transformemos em auxílio aos semelhantes.
Aceita a responsabilidade em tuas mãos ou as provas que o tempo te trouxe por trabalho que Deus te confia, trabalhando e servindo, compreendendo e auxiliando aos outros, por amor a Deus e mais depressa te desfarás de quaisquer sombras do passado, liquidando débitos e culpas, em serviço de amor a Deus, porque o amor a Deus se te fará luz no coração, fazendo-te viver ao sol do porvir.
pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Ceifa de Luz, Médium: Francisco Cândido Xavier
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
RACIOCÍNIO ESPÍRITA
Servir onde estivermos e tanto quanto pudermos será sempre o programa para qualquer de nós - os tarefeiros encarnados e desencarnados do Evangelho -, na faixa de trabalho em que nos situamos.
A Lei do Senhor compreende perfeitamente que disponhas de casa confortável, tão confortável quanto queiras, mas sem relegar à nudez os irmãos esfarrapados que te cruzam a porta; que te banqueteis, tanto quanto desejes e com quem desejes, mas sem largar o vizinho morrendo de fome por falta de pão; que te movimentes de carro, tanto quanto te proponhas, mas sem fugir de auxiliar os companheiros do caminho para que não vivam descalços; que ajuntes o dinheiro,por meios justos, no tamanho de teus ideais para o sustento de tuas realizações, mas sem negar aos irmãos em penúria a sobra de tuas obras; que uses os perfumes de tua predileção na esfera da apresentação pessoal, segundo o teu gosto, mas sem deixar o próximo em aflitivas necessidades materiais, desprevenido de sabão para a própria limpeza; que freqüentes as diversões dignas, conforme a permissão de tua consciência, tanto quanto puderes, mas sem esquecer de levar, sempre que possível, algumas horas de alegria aos lares em sofrimento.
Em verdade, não consegues resolver os problemas e provações que vergastam a Terra mas podes e deves cooperar com a Lei do Senhor, na extensão da bondade e do socorro, na área de tua própria existência.
Deus nos dá o máximo de bênçãos.
Saibamos dar, pelo menos, o mínimo de nossas possibilidades.
Deus nos dá tudo.
Aprendamos a dar, pelo menos um pouco.
pelo Espírito Albino Teixeira - Do livro: Paz e Renovação, Médium: Francisco Cândido Xavier.
domingo, 22 de agosto de 2010
APROVEITAR O DIA
A claridade, que insiste entrar por entre as frestas da janela, anuncia que um novo dia começa.
A luz matinal, que faz abrir flores, que modifica o funcionamento de nosso organismo, nos chama, nos convida a acordar.
Depois do devido descanso do corpo mais uma oportunidade se apresenta: a de iniciarmos um dia produtivo com o compromisso de seguirmos na direção do bem.
Um dia que deve começar com uma oração agradecendo o repouso seguro e confortável. E pedido por horas de trabalho e de estudo.
Um dia que comece com um afetuoso Bom dia àqueles com quem moramos, pois sempre é tempo de lhes demonstrar nossa afeição.
No contato inicial do dia, com nossos familiares, cada minuto é precioso. Nunca é cedo demais para dizer a eles que os amamos e que, apesar da distância física que os afazeres diários nos impõem, o amor nos mantém ligados.
No trajeto ao trabalho ou ao estudo que nossos pensamentos sejam de ânimo e encorajamento. Jamais de indolência.
Que cada minuto em nossas atividades seja aproveitado adequadamente. Para tal é preciso que nossa mente esteja em sintonia com a tarefa que realizamos.
Não deixemos que nossos pensamentos se distanciem daquilo que fazemos, com a desculpa de cansaço ou falta de concentração. Aquele que assim procede perde, constantemente, oportunidades de se autodisciplinar.
Que cada dificuldade enfrentada seja para nós a oportunidade de crescer, de nos superar. Este deve ser o sentimento a nos acompanhar diariamente.
Um ditado popular muito conhecido traz em si uma grande verdade quando diz que não devemos deixar para amanhã o que podemos fazer hoje.
Obviamente que este ditado não nos deve compelir a abraçar tarefas demais, de forma que nenhuma delas possa ser terminada, pois desta maneira acabaríamos por desperdiçar nosso tempo.
A verdadeira lição é a de tornar os dias produtivos. É a de não desperdiçar tempo útil na falsa ideia de que temos que descansar excessivamente adiando sempre o aprendizado.
Não duvidemos do grande ensinamento que são, para nós, o trabalho e o estudo, os quais, quando bem aproveitados, nos permitem colher frutos suaves e doces.
Há alguns anos, um filme exibido nos cinemas e que fez muito sucesso, tornou conhecida a expressão Carpe diem, do poeta romano Horácio. Tal expressão foi traduzida por alguns como aproveitar o dia, sem pensar no amanhã.
Obviamente esta tradução estimulou apenas aqueles que buscam aproveitar os prazeres do dia, sem nada construir para o amanhã, desperdiçando preciosas oportunidades.
Para todos aqueles que buscam o real crescimento espiritual e moral, a expressão Carpe diem será traduzida como aproveitar, de maneira útil e responsável, cada minuto do dia, nos preparando para um amanhã melhor.
Redação do Momento Espírita.
Em 22.01.2010.
APRENDA A CALAR...
Há muita necessidade de silêncio nos dias atuais...
As pessoas ansiosas por se fazer ouvir, falam cada vez mais alto, como se isso bastasse para que os outros as escutassem.
Em restaurantes, shoppings, filas, salas de espera, salões de beleza, aeroportos, se ouvem os falatórios. E, para aumentar o ruído, em alguns lugares tem um som ambiente mais alto ainda...
E, quando não se tem alguém para falar, o celular serve. A pessoa faz uma ligação e se esquece de que está dividindo o ambiente com outros indivíduos, que não estão interessados no seu assunto.
É impressionante como as pessoas falam muito, e falam alto...
Além de ser um grande desrespeito aos ouvidos alheios, essa gritaria torna impossível um diálogo entre pessoas de voz moderada, nesses ambientes comuns.
Mas não é só a falta de silêncio exterior que assola muitas pessoas hoje em dia. É também a falta de silêncio interior.
Poucos indivíduos ouvem a própria voz e analisam seus pensamentos antes de exteriorizá-los.
O hábito de meditar antes de expor uma opinião ou um julgamento, é muito pouco cultivado em nossa sociedade.
E isso tem sido motivo de desarmonia e intrigas, de mal-entendidos e hostilidades.
Saber calar, saber ouvir, ser senhor de suas palavras e de seus sentimentos é um desafio que merece ser pensado.
Talvez, foi por ter percebido essa necessidade em nosso meio, que um Espírito amigo nos trouxe a seguinte mensagem:
Aprenda a silenciar a palavra que sai gritada de seus lábios, ferindo a sensibilidade alheia e lhe deixando à mercê das companhias inferiores.
Aprenda a calar...
Aprenda a silenciar a palavra suave, mas cheia de ironia, que sai de sua boca ridicularizando, humilhando a quem se dirige e que lhe intoxica, provocando a dor de estômago, as náuseas ou a enxaqueca.
Aprenda a calar...
Aprenda a silenciar o murmúrio que sai entre dentes, destilando raiva e rancor e atingindo o alvo, que fere como punhal, ao tempo que lhe fragiliza a ponto de não se reconhecer, de se assustar consigo mesmo.
Aprenda a calar...
Aprenda a calar o pensamento cruel que lhe passa na mente e que, por invigilância, nele você se detém mais do que deveria. Você se assustaria se pudesse ver sua máscara espiritual distorcida.
Aprenda a calar...
Aprenda a calar o julgamento que extrapola o que vê e o que sabe, levando-o a conjeturar sobre o outro, o que não sabe e não viu, plasmando idéias infelizes que são aproveitadas pelos opositores daquele que é julgado.
Aprenda a calar...
Aprenda a calar todo e qualquer sentimento indigno, zelando pelas nascentes do seu coração, para que não macule e não seja maculado.
Aprenda a vigiar os sentimentos para que cada dia, mais atento e vigilante, saia da esfera mesquinha a que se aprisiona voluntariamente, e possa alçar voos mais altos e sublimes.
Aprenda a calar...
E, enquanto não consegue deixar de gritar, falar, murmurar, pensar cruelmente e julgar, insista em orar nesses momentos. Nem que as frases lhe pareçam desconexas e vazias de sentimento.
Insista na oração até que, um dia, orará não com palavras nem pensamentos, mas será sentimento por inteiro, amor, amor puro e verdadeiro em ação, dinâmico, envolvendo os outros e a si mesmo, verdadeiro discípulo que conseguirá ser.
Aprenda, definitivamente, a calar!
Redação do Momento Espírita, com base em mensagem
do Espírito Stephano psicografada por Marie-Chantal Dufour
Eisenbach, na Sociedade Espírita Renovação, em 14/03/2005.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 11, ed. Fep
Em 31.01.2010.
sábado, 21 de agosto de 2010
AMAR É...
O que é o amor?
É sentimento. É estado d´alma?
E como buscá-lo, como vivê-lo. desde que todos os grandes Espíritos que vieram à Terra disseram ser ele o caminho seguro?
Os conceitos atribuídos ao amor são inúmeros. As discussões filosóficas tornam-se sem fim.
Porém, o que realmente precisamos conhecer é sua prática, sua vivência em nossos dias.
A compreensão maior virá como consequência, como se precisássemos estar em seu íntimo para finalmente descobri-lo.
O amor é o sacrifício pelo próximo que, aos olhos do mundo, é pesado, é difícil, mas para quem ama é leve, gratificante.
Amar é interessar-se pela vida do outro, é perguntar: Como foi seu dia? É questionar: Você está bem? E estar realmente atento para ouvir a resposta.
Amar é modificar nossa rotina para ouvir um amigo, fazer-lhe uma visita, levar notícias boas.
Amar é reunir a família, sem a necessidade de uma comemoração especial, apenas para celebrar a presença de todos, para fortalecer os laços.
Amar é adiar um sonho para atender as necessidades de um filho, de um pai, de uma mãe.
Amar é respeitar as opiniões dos outros, mesmo que elas sejam diferentes das nossas.
É abraçar os familiares, não apenas quando celebrem aniversários, ou conquistas, mas sempre que o coração lembrar do quanto se querem bem.
Amar é chorar junto. É sorrir junto. É sempre guardar a esperança de que tudo será melhor.
Amar é saber dizer sim. É saber dizer não. É saber ouvir um sim, saber ouvir um não.
Aqueles que amamos jamais serão um peso em nossas vidas. Pelo contrário, serão eles que nos farão mais leves. Serão eles os agentes que farão com que nossa consciência esteja satisfeita, que nosso íntimo receba energias revigorantes do Alto, fazendo-nos mais felizes.
O verdadeiro amor não está distante. Não está apenas nos romances literários, nos poemas inspirados, nas imagens dos sonhos. Ele está conosco nos pequenos gestos de carinho, nas gentilezas inesperadas, nas renúncias.
O verdadeiro amor não está distante. Ele aguarda apenas que as mãos fortes da vontade o alcancem, e concedam-lhe a chance de respirar os ares do mundo.
* * *
Os Espíritos Superiores nos ensinam que amar, no sentido profundo do termo, é o homem ser leal, probo, consciencioso, para fazer aos outros o que queira que estes lhe façam.
É procurar em torno de si o sentido íntimo de todas as dores que acabrunham seus irmãos, para suavizá-las.
É considerar como sua a grande família humana, porque essa família todos a encontraremos, dentro de certo período, em mundos mais adiantados, e os Espíritos que a compõem são, como nós, filhos de Deus, destinados a elevar-se ao infinito.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. XI, item 10 de
O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.
Em 30.09.2009.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
O Poder do Ridículo
Lendo um jornal, encontramos esta frase proverbial: Na França o ridículo sempre mata. Isto nos sugeriu as seguintes reflexões:
Por que na França, e não em outra parte? É que aqui, mais que em qualquer lugar, o espírito, ao mesmo tempo fino, cáustico e jovial, apreende, antes de tudo, o lado alegre ou ridículo das coisas; busca-o por instinto, sente-o, adivinha-o, por assim dizer fareja-o; descobre-o onde outros não o percebiam e o põe em relevo com habilidade. Mas o espírito francês quer, antes de tudo, o bom-gosto, a urbanidade até no gracejo; ri de bom grado de uma pilhéria fina, delicada, espirituosa sobretudo, ao passo que as caricaturas insossas, a crítica pesada, grosseira, à queima-roupa, semelhante à pata do urso ou ao soco do bruto, lhe repugnam, porque tem uma repulsa instintiva pela trivialidade.
Talvez digam que certos sucessos modernos parecem desmentir essas qualidades. Muito haveria a dizer sobre as causas deste desvio, que não deixa de ser muito real, mas que é apenas parcial, e não pode prevalecer sobre o fundo do caráter nacional, como demonstraremos qualquer dia. Apenas diremos, de passagem, que esses sucessos que surpreendem as pessoas de bom-gosto, são, em grande parte, devidos à curiosidade muito vivaz, também, no caráter francês. Mas escutai a multidão à saída de certas exibições; o julgamento que domina, mesmo na boca do povo, resume-se nestas palavras: É repugnante! e, contudo, a gente veio, unicamente para poder dizer que viu uma excentricidade; lá não voltam, mas esperando que a multidão de curiosos tenha desfilado, o sucesso está feito, e é tudo o que pedem. Dá-se o mesmo em certos sucessos supostamente literários.
A aptidão do espírito francês em captar o lado cômico das coisas, faz do ridículo uma verdadeira potência, maior na França do que em outros países; mas é certo dizer que sempre mata?
É preciso distinguir o que se pode chamar o ridículo intrínseco, isto é, inerente à coisa mesma, e o ridículo extrínseco, vindo de fora e descarregado sobre uma coisa. Sem dúvida este último pode ser lançado sobre tudo, mas só fere o que é vulnerável; quando se ataca às coisas que não dão ensejo a isto, desliza sem prejudicá-las. A mais grosseira caricatura de uma estátua irreprochável nada tira de seu mérito e não a faz diminuir na opinião, pois cada um está em condições de apreciá-la.
O ridículo não tem força senão quando fere com precisão, quando ressalta com espírito e finura os pequenos defeitos reais: é então que mata; mas quando cai no falso, absolutamente não mata, ou antes, ele se mata. Para que o adágio acima seja completamente verdadeiro, dever-se-ia dizer: “Na França, o ridículo sempre mata o que é ridículo.” O que realmente é verdadeiro, bom e belo jamais é ridículo. Se se ridicularizar uma personalidade notoriamente respeitável, o cura Vianney, por exemplo, inspirar-se-á repulsa, mesmo aos incrédulos, tanto é verdade que o que é respeitável em si é sempre respeitado pela opinião pública.
Como nem todos têm o mesmo gosto, nem a mesma maneira de ver, o que é verdadeiro, bom e belo para uns, pode não o ser para outros. Quem, pois, será o juiz? O ser coletivo que se chama todo o mundo, e contra as decisões do qual em vão protestam as opiniões isoladas. Algumas individualidades podem ser momentaneamente desviadas pela crítica ignorante, malévola ou inconsciente, mas não as massas, cujos julgamentos acabam sempre por triunfar. Se a maioria dos convivas num banquete acha um prato a seu gosto, por mais que digais que é ruim, não impedireis que o comam, ou pelo menos que o provem.
Isto explica por que o ridículo, lançado em profusão sobre o Espiritismo, não o matou. Se ele não sucumbiu, não é por não ter sido revolvido em todos os sentidos, mascarado, desnaturado, grotescamente ridicularizado por seus antagonistas. E, contudo, após dez anos de encarniçada agressão, ele está mais forte do que nunca; é que ele é como a estátua de que falamos há pouco.
Em última análise, sobre o que se exerceu particularmente o sarcasmo, a propósito do Espiritismo? Naquilo em que realmente é vulnerável à crítica: os abusos, as excentricidades, as exibições, as explorações, o charlatanismo sob todos os aspectos, as práticas absurdas, que são apenas a sua paródia, de que o Espiritismo sério jamais tomou a defesa, mas que tem, ao contrário, sempre desautorizado. Assim, o ridículo não feriu, nem pôde morder senão o que era ridículo na maneira por que certas pessoas pouco esclarecidas concebem o Espiritismo. Se ainda não matou completamente esses abusos, desferiu-lhes um golpe mortal, e era de justiça.
O Espiritismo verdadeiro não pôde, pois, senão ganhar em se desembaraçar da chaga de seus parasitas, e foram os seus inimigos que disso se encarregaram. Quanto à Doutrina propriamente dita, é de notar que quase sempre ficou fora de debate, embora seja a parte principal, a alma da causa. Seus adversários bem compreenderam que o ridículo não podia atingi-lo; sentiram que a fina lâmina da zombaria espirituosa resvalava sobre a couraça, daí por que o atacaram com a borduna da injúria grosseira e o soco rústico, mas com tão pouco sucesso.
Desde o início o Espiritismo pareceu a certos pobretões, uma fecunda mina a explorar por sua novidade; alguns, menos tocados pela pureza de sua moral do que pelas chances que aí entreviam, puseram-se sob a égide de seu nome, com a esperança de fazer dele um meio. São os que podem ser chamados de espíritas de circunstância.
Que teria acontecido a esta Doutrina se ela não tivesse usado toda a sua influência para frustrar e desacreditar as manobras da exploração? Ter-se-iam visto os charlatães pululando de todos os lados, fazendo uma aliança sacrílega daquilo que há de mais sagrado: o respeito aos mortos, com a suspeita arte das feiticeiras, adivinhos, cartomantes, videntes, suprindo os Espíritos pela fraude, quando estes não vêm. Logo se teriam visto as manifestações levadas para os palcos, associadas aos truques de escamoteação; gabinetes de consultas espíritas anunciados publicamente e revendidos, como agências de emprego, conforme a importância da clientela, como se a faculdade mediúnica pudesse transmitir-se à maneira de um fundo de comércio.
Por seu silêncio, que teria sido uma aprovação tácita, a Doutrina ter-se-ia tornado solidária com esses abusos; diremos mais: cúmplice. Então a crítica teria feito um belo jogo, porque, com todo o direito, poderia ter atacado a Doutrina que, por sua tolerância, houvera assumido a responsabilidade do ridículo e, por consequência, a justa reprovação lançada sobre os abusos; talvez ela tivesse levado mais de um século para erguer-se desse fracasso. Seria preciso não compreender o caráter do Espiritismo e, ainda menos, seus verdadeiros interesses, para crer que tais auxiliares possam ser úteis à sua propagação e estejam aptos para o considerarem como uma coisa santa e respeitável.
Estigmatizando a exploração, como temos feito, temos certeza de haver preservado a Doutrina de um verdadeiro perigo, perigo maior que a má vontade de seus antagonistas confessos, porque caminhava para o seu descrédito; por isto mesmo, ela lhes teria apresentado um lado vulnerável, ao passo que eles se detiveram ante a pureza de seus princípios. Não ignoramos que contra nós suscitamos a animosidade dos exploradores e que nos afastamos de seus partidários. Mas, que importa? Nosso dever é resguardar os interesses da Doutrina, e não os deles, e esse dever nós cumpriremos com perseverança e firmeza até o fim.
Não era pouca coisa lutar contra a invasão do charlatanismo, num século como este, sobretudo um charlatanismo estimulado, muitas vezes suscitado pelos mais implacáveis inimigos do Espiritismo, porquanto, depois de ter fracassado pelos argumentos, bem compreendiam que o que lhes poderia ser mais fatal era o ridículo. Por isso, o mais seguro meio seria fazê-lo explorar pelo charlatanismo, a fim de o desacreditar na opinião.
Todos os espíritas sinceros compreenderam o perigo que assinalamos e nos secundaram em nossos esforços reagindo por seu lado contra as tendências que ameaçavam desenvolver-se. Não serão alguns casos de manifestações, supondo-os reais, dados como espetáculo, como chamariz à minoria, que darão verdadeiros prosélitos ao Espiritismo, porque, em tais condições, eles autorizam a suspeita. Os próprios incrédulos são os primeiros a dizer que, se os Espíritos realmente se comunicam, não será para servirem de comparsas ou de cúmplices a tanto por sessão; por isso riem deles; acham ridículo que a essas cenas se misturem nomes respeitáveis, e estão cem vezes com a razão. Para uma pessoa que seja levada ao Espiritismo por essa via, sempre supondo um fato real, haverá cem que se afastarão, sem dele quererem ouvir falar mais. Outra será a impressão nos meios onde nada de equívoco pode fazer suspeitar da sinceridade, da boa-fé e do desinteresse, onde a notória honorabilidade das pessoas impõe respeito. Se daí não se sai convencido, pelo menos não se leva a ideia de uma charlatanice.
Assim, o Espiritismo nada tem a ganhar, e só poderia perder, apoiando-se na exploração, enquanto os exploradores é que se beneficiariam de seu crédito. Seu futuro não está na crença de um indivíduo a tal ou qual fato de manifestação; está inteiramente no ascendente que conquistar por sua moralidade. É por aí que triunfou e triunfará ainda das manobras de seus adversários. Sua força está no seu caráter moral, e é o que não lhe poderão tirar.
O Espiritismo entra numa fase solene, mas na qual ainda terá grandes lutas a sustentar; é preciso, pois, que seja forte por si mesmo e, para ser forte, deve ser respeitado. Cabe aos seus adeptos dedicados fazê-lo respeitar, inicialmente pregando-o pela palavra e pelo exemplo; depois, desaprovando, em nome da Doutrina, tudo quanto pudesse prejudicar a consideração de que deve ser rodeado. É assim que poderá afrontar as intrigas, a zombaria e o ridículo.
Allan Kardec.
Fonte: Revista Espírita fev/1869 - tradução de Evandro Noleto Bezerra - Editora: FEB.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
NOVO DIA
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
ESCORA
Se não consegues usar a paciência, por te encontrares sob os constrangimentos de uma enfermidade qualquer, a inconformação apenas te agravará a luta orgânica, prejudicando-te o tratamento.
Se perdas de recursos materiais te dilapidaram as reservas econômicas e te afastas do trabalho, a fim de protestar contra o mundo, isso te colocará sob entraves maiores.
Se te revoltas ante a doença em pessoa querida, essa atitude ampliará o mal-estar na criatura enferma a quem te dedicas.
Se te rebelas contra o amigo que não mais te abraça os pontos de vista, semelhante comportamento te fixará no azedume sem razão de ser.
Se não aceitas as condições de trabalho a que a vida de destina e te negas à precisa renovação, nada mais obterás, além do desapontamento no desemprego.
Se não conservas a calma necessária, diante de ofensas e críticas, entrarás inevitavelmente nas grades da desesperação.
A paciência é a escora da paz em todas as crises e provações nas quais te vejas. Trocá-la por reclamação e cólera, descontentamento e intolerância, será sempre deixar a pequena dificuldade em que te encontras para cair na pior.
pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Espera Servindo, Médium: Francisco Cândido Xavier
terça-feira, 17 de agosto de 2010
O MAU MOMENTO
Você enfrentará inumeráveis desafios, durante a vilegiatura carnal, que poderá vencer, amparando-se na reflexão e na calma.
Os instantes de graves decisões exigem maior quota de equilíbrio, a fim de se agir com acerto.
Momentos, no entanto, surgem, que parecem ameaçar as melhores construções de toda uma vida, por impulsionarem o homem a ações rudes, como a decisões intempestivas, prejudiciais.
São os momentos maus.
Nessas ocasiões toda a complexa organização nervosa deixa-se destrambelhar ao impacto das conjunturas, desencadeando reações imprevisíveis, na maioria das vezes, infelizes.
A ira é agente do momento mau.
A suscetibilidade exagerada, fomenta a ocorrência do momento mau.
A permissividade moral, que o homem se faculta diante de outros comportamentos deficientes, estimula o momento mau.
A visão equivocada dos acontecimentos favorece o predomínio do momento mau.
É mau, o momento em que você se desequilibra e acolhe a mágoa, a revolta, o ciúme, dando campo à instalação dos propósitos de vingança, ou o desânimo se estabelece, dominador.
Vença o momento mau, com a paciência que o dilui.
Resista à conjuntura do momento mau, amparado nos sentimentos nobres que devem ser vividos.
Supere os fatores desgastantes do momento mau, dulcificando-se, mesmo que diante da conspiração continuada das circunstâncias existentes que trabalham em favor da rebeldia e da loucura.
O momento mau passa…
Enfrente-o, de tal forma, que você o sobreviva em paz, prosseguindo, cada vez, mais forte, para enfrentar os novos testes morais no caminho da sua evolução.
pelo Espírito Marco Prisco - Do livro: Luz Viva, Médium: Divaldo Pereira Franco.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
MANSIDÃO E PIEDADE
Se caminhas sob chuvas de impropérios e maldições, cultiva a mansidão e exercita a piedade.
Se atravessas provas rudes, assoalhadas por aflições contínuas, guarda-te na mansidão e desenvolve a piedade.
Se sofres agressões prolongadas, que se não justificam, permanece com mansidão e desenvolve a piedade.
Se tombas nas ciladas bem urdidas, propostas por adversários encarnados ou não, mantém-te em mansidão e esparze a piedade.
Se te açodam circunstâncias rudes e tudo parece conspirar contra tuas lutas de redenção, não te descures da mansidão nem da piedade.
Aclamado pelo entusiasmo passageiro de amigos ou admiradores, sustenta a mansidão e insiste na piedade.
Guindado a posições de relevo transitório e requestado pelo momento de ilusão, não te afaste da mansidão da piedade.
Carregado de êxitos terrenos e laureado por enganosas situações, envolve-te na mansidão e não te distancies da piedade.
Recomendado pelas pessoas proeminentes ou procurado pelos triunfos humanos, persevera com mansidão e trabalha com piedade.
Mansidão e piedade em qualquer circunstância, sempre.
A mansidão coloca-te interiormente indene à agressividade dos que se comprazem no mal e a piedade envolve-os em vibrações de amor.
A mansidão faz-te compreender que necessitas de crescimento espiritual e, por enquanto, a dor ainda se torna instrumento educativo. A piedade evita que mágoas ou seqüelas de aborrecimento tisnem os teus ideais de enobrecimento.
A mansidão acalma; a piedade socorre.
Com mansidão seguirás a trilha da humildade e com a piedade prosseguirás retribuindo com o bem a todo e qualquer mal.
A mansidão identifica o cristão e a piedade fala das suas conquistas interiores.
- "Bem-aventurados os mansos e pacificadores - ensinou Jesus - porque eles herdarão a Terra"... feliz do continente da alma imortal.
pelo Espírito Joanna de Ângelis - Do livro: Otimismo, Médium: Divaldo Pereira Franco - Editora LEAL.
domingo, 15 de agosto de 2010
INCONVENIÊNCIAS
Decerto que Jesus não reclamou prodígios dos seguidores.
Todos os ensinos do Mestre jazem resumidos no mandamento profundo: “amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.
Também a Doutrina Espírita, revivendo as lições do Senhor, não pede aos seus profitentes senão simplicidade e lealdade, serviço e amor na edificação do Reino de Deus
Compreensível, no entanto, enumerar algumas inconveniências que o espírita, é exortado a evitar, para contribuir com eficiência na Causa do Senhor:
- isolar-se do mundo, sob a desculpa de não se contaminar com os vícios do mundo, quando se sabe claramente chamado em socorro dos homens, com a possibilidade e a obrigação de viver corretamente entre eles;
- manejar os créditos morais que desfrute para auferir vantagens terrestres;
- disputar honrarias;
- não cooperar e criticar quem trabalha;
- descurar-se do domínio de si mesmo;
- jamais desentender-se com aqueles que não lhe esposam as opiniões;
- condenar os outros porque não lhe seguem os princípios, ao invés de ajudar-lhes o entendimento com bondade e discrição;
- acreditar-se indene de erros;
- trancar-se em si próprio, desconhecendo deliberadamente as provações dos semelhantes;
- afligir-se mais pelas próprias vantagens que pelos encargos de elevação e beneficência que as circunstâncias lhe atribuem;
- criar problemas e estimular a discórdia;
- lastimar-se por falatórios e irritar-se por bagatelas;
- desprezar os companheiros, ignorando-lhes os esforços;
- jamais reconsiderar atitudes, exclusivamente por questão de prestígio individual, sem respeitar os interesses de equipe.
A obra do bem exige se mostre tudo aquilo que devemos fazer, mas, igualmente, expõe tudo aquilo que não se deve fazer.
pelo Espírito Emmanuel - Do livro: No portal da Luz, Médium: Francisco Cândido Xavier.
sábado, 14 de agosto de 2010
AVALIAÇÃO DE TAREFAS
Estabeleça um programa de periódica avaliação dos seus atos, a fim de examinar com acerto como decorre sua vida.
O tempo não pára, desenvolvendo-se dentro de uma medida harmônica, incessante.
Aprenda a usá-lo com sabedoria.
A hora se repete, dentro, porém, de outras circunstâncias.
A terra improdutiva é problema do abandono que lhe dá o proprietário.
O charco pútrido é questão de desprezo por parte do agricultor.
Examine o que você tem feito do solo do seu coração e da terra da sua mente.
Contendas e querelas refletem paixões perniciosas e ociosidade da ação.
Toda colheita responde pela sementeira realizada.
Utilize melhor a oportunidade.
Caminhos em sombra e impérvios dispensam maldições, requerendo luz e correção do piso.
A estrada fala do trânsito que suporta.
Aplique corretamente as energias.
Muita movimentação, pouca produtividade na tarefa.
Trabalhador agitado, rendimento precário.
Organize o mapa de serviços e aja com ordem.
Congele a mentira e a calúnia nos ouvidos, não as passando adiante.
As palavras insensatas ateiam lamentáveis incêndios em mentes e corações fracos.
Manipule seu tempo, objetivando rendimentos superiores.
O que você não puder fazer, evite censurar.
A crítica honesta soluciona o problema; a viciosa agrava-o.
Exercite seus sentimentos, ajudando sempre.
Os heróis e missionários merecem acatamento e respeito.
Siga-lhes os exemplos, aprendendo com eles otimismo e perseverança no bem.
A admiração que nada produz é adorno inútil.
Anote os seus compromissos diários e revise o que logrou atender, ao chegar a hora do repouso noturno. Seja exigente com seus erros e desculpe os dos outros.
O que você não pôde fazer, que o não desanime; o que você fez mal, que o não perturbe.
Avalie a sua produção e renove-se, recomeçando os deveres amanhã com o mesmo alento e disposição de hoje.
pelo Espírito Marco Prisco, Do livro: Roteiro de Libertação, Médium: Divaldo Pereira Franco.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
HISTÓRIA DE AMOR
Certa mulher sofrida no trabalho
E que agia tão-só na prática do bem,
Teve, um dia, saudade de Jesus
E passou a viver concentrada no Além.
Muito tempo, lutara dia-a-dia,
Vencendo sombra, empeço, tentação,
Servira a muita gente, mas supunha
Que todo o longo esforço houvera sido vão.
Trazia os pés feridos, indagando
Se a Terra não seria estranho espinheiral,
Conquanto a fé a acalentasse o peito,
Declarava temer a vitória do mal.
Suportara, sem mágoa, ingratidões e golpes,
Entretanto, cansara-se, por fim,
Queria agora a paz do Lar Celeste,
Sonhava entrar em fulgido jardim ...
Desejava esquecer a tristeza e a fadiga,
A poeira do mundo e a cinza do pesar,
Suplicava a Jesus lhe concedesse,
O caminho do Além e o dom de descansar.
Jesus, porém, um dia, veio e disse:
"Enquanto houver na Terra algum sinal de dor,
Estarei, entre os homens, trabalhando
Para a Bênção de Deus, em tarefas de amor.
Mas se queres partir, segue adiante,
Busca os sóis da Divina Primavera,
Construíste, lutaste, padeceste,
Conquistaste o repouso, a Paz te espera."
Mas aquela que ouvira o Cristo Amado,
Não mais pensou no Céu, nem no Porvir,
E, se seguindo a Jesus, achou na própria Terra
A alegria de amar e o prazer de servir.
pelo Espírito Maria Dolores - Do livro: Recanto de Paz, Médium: Francisco Cândido Xavier.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
ESSENCIAIS
Lembra-te sempre disto:
Tens somente o que és.
O que fazes de ti
É aquilo que possuis.
Corpo em que moras hoje
Sofre a lei do desgaste.
A posse que reténs
Passará a outras mãos.
Recorda: A evolução
Tudo alcança e renova.
Em derradeira instância,
Importará só Deus.
pelo Espírito Emmanuel - Do livro: O Essencial, Médium: Francisco Cândido Xavier.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
RESGUARDE-SE
Resguarde-se:
dos tentáculos do desânimo, com a prece sincera;
das arremetidas da sombra, com a vigilância efetiva;
dos ataques do medo, com a luz da meditação;
dos miasmas do tédio, com o serviço incessante;
das nuvens da ignorância,com a bênção do estudo;
das labaredas da revolta, com a fonte da confiança;
das armadilhas do fanatismo, com a fé raciocinada;
das águas mortas do estacionamento, com o trabalho constante e desinteressado no bem.
Cada espírito traz em si as forças ofensivas do mal e os recursos defensivos do bem, na marcha da evolução.
A vitória do bem, conquanto seja fatal, depende, pois do livre arbítrio de cada um.
Assim sendo, para a sua felicidade, resguarde-se de toda contemporização com os enganos que nascem de você mesmo.
pelo Espírito André Luiz - Do livro: Estude e Viva, Médium: Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
TRABALHANDO
...um prato de sopa, em nome do Mestre, vale mais que centenas de palavras vazias, quando as palavras estão realmente vazias de compreensão e de amor.
Entreguemos ao Senhor as lutas entéreis a que somos tanta vez provocados, e prossigamos com Ele, no trabalho edificante do Bem.
pelo Espírito Bezerra de Menezes - Do livro: Bezerra, Chico e Você, Médium: Francisco Cândido Xavier.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
ASSISTÊNCIA FRATERNAL
Deus te compense, alma boa,
A ti, que estendes a mão,
Repartindo alegremente
Carinho, agasalho e pão.
Deus te envolva em alegria
Todo esforço de esquecer
A ofensa que se te faça,
Buscando a paz por prazer.
Deus te exalte o gesto amigo
Quando levantas alguém
Da tristeza do infortúnio
Para as estradas do bem.
Deus te engrandeça o trabalho
Com que te esqueces e vais
Auxiliar e servir
Àqueles que sofrem mais.
Por toda a bênção que espalhes
Que o mundo nem sempre diz
Que a Vida te recompense
E Deus te faça feliz.
pelo Espírito Maria Dolores- Do livro: A Vida Conta, Médium: Francisco Cândido Xavier.
domingo, 8 de agosto de 2010
SERENIDADE
A faina incessante da vida moderna, a sede de conforto supérfluo, a ânsia pelo prazer exorbitante, as demandas injustificáveis são apresentados invariavelmente como fatores básicos para explicarem os desequilíbrios da emoção que atormenta o homem.
Não há tempo senão para viver.
Viver bem, fruindo as concessões aligeiradas que o corpo enseja-a meta para a grande maioria.
E semelhante a aventureiro ávido de prazer larga-se a criatura no cipoal das lutas, empenhando os valores de que dispões, continuando, no entanto, inquieta, aflita.
Educa-se ou se vai educando para o triunfo fácil.
Disciplina-se ou deixa-se disciplinar antegozando o sabor da vitória em sociedade.
Instrui-se ou deixa-se instruir para vencer...
Educar-se, no entanto, para conhecer, peregrinando pelos meandros da dor humana, a fim de solucionar os milenários enigmas do espírito encarnado; disciplinar- se com o objetivo de renovar as disposições íntimas, no sentido da evolução espiritual; instruir-se para vencer a sombra da ignorância tendo em vista o impositivo da vitória sobre si mesmo, são diretrizes desconsideradas por muitos que, todavia, possibilitam a felicidade em termos reais e duradouros.
De tal conquista frui o homem a satisfação da serenidade.
Marco Aurélio, referindo-se à tranqüilidade, em suas Meditações, denominava como "tranqüilo - um espírito bem ordenado".
A serenidade é o estado de ordem que tranqüiliza interiormente.
Ordem que nasce da educação disciplinada pelo exercício do dever e esclarecida pela instrução que amplia as possibilidades do conhecimento.
Acredita-se erradamente que para a serenidade são indispensáveis o conforto, a independência econômica, a estabilidade conjugal, a saúde e outros ingredientes externos considerados essenciais e rarosde reunir-se num mesmo afortunado indivíduo.
Alguns cristãos, na atualidade, justificam a falta de silêncio para cultivarem a serenidade. Outros dizem-se atormentados por problemas e informam que tudo são convites ruidoso ao desalinho da mente, à enfermidade nervosa, ao desajustamento. ..
Com "olhos de ver" e "ouvidos de ouvir" naturalmente se podem descobrir fontes ricas de belezas capazes de banhar a alma de paz e harmonia.
Painéis invulgares se desenham num raio de sol, numa estrela que fulge, num sorriso de criança, num farfalhar de folhas levemente balouçadas por brisas ciciantes, no tamborilar da chuva no telhado, numa ave ligeira bailando no ar, na harmonia e no colorido de uma flor, em mil nonadas..., convidando à serenidade, a "um espírito bem ordenado".
"Não vos afadigueis pela posse do ouro", disse o Mestre.
A posse exaure aquele que possui.
"O meu reino não é deste mundo", explicou o Senhor.
Em face de tais lições é que Jesus, embora sem encontrar entre os companheiros quem se identificasse com a sua mensagem de amor, amou e serviu a todos indistintamente e quando, mais tarde, sofreu odesprezo dos que mais se beneficiaram da sua presença, expulso da compreensão dos que d’Ele dependiam no vozerio da perseguição em invulgar soledade, manteve-se sereno, acenando com bênçãos para os infelizes e amando os próprios algozes na mais eminente demonstração de que serenidade com paz íntima é conquista do espírito, independente das excentricidades do mundo do mundo das
formas.
pelo Espírito Joanna de Ângelis - Do livro: Dimensões da Verdade, Médium: Divaldo Pereira Franco - Editora LEAL.
SERENIDADE
A faina incessante da vida moderna, a sede de conforto supérfluo, a ânsia pelo prazer exorbitante, as demandas injustificáveis são apresentados invariavelmente como fatores básicos para explicarem os desequilíbrios da emoção que atormenta o homem.
Não há tempo senão para viver.
Viver bem, fruindo as concessões aligeiradas que o corpo enseja-a meta para a grande maioria.
E semelhante a aventureiro ávido de prazer larga-se a criatura no cipoal das lutas, empenhando os valores de que dispões, continuando, no entanto, inquieta, aflita.
Educa-se ou se vai educando para o triunfo fácil.
Disciplina-se ou deixa-se disciplinar antegozando o sabor da vitória em sociedade.
Instrui-se ou deixa-se instruir para vencer...
Educar-se, no entanto, para conhecer, peregrinando pelos meandros da dor humana, a fim de solucionar os milenários enigmas do espírito encarnado; disciplinar- se com o objetivo de renovar as disposições íntimas, no sentido da evolução espiritual; instruir-se para vencer a sombra da ignorância tendo em vista o impositivo da vitória sobre si mesmo, são diretrizes desconsideradas por muitos que, todavia, possibilitam a felicidade em termos reais e duradouros.
De tal conquista frui o homem a satisfação da serenidade.
Marco Aurélio, referindo-se à tranqüilidade, em suas Meditações, denominava como "tranqüilo - um espírito bem ordenado".
A serenidade é o estado de ordem que tranqüiliza interiormente.
Ordem que nasce da educação disciplinada pelo exercício do dever e esclarecida pela instrução que amplia as possibilidades do conhecimento.
Acredita-se erradamente que para a serenidade são indispensáveis o conforto, a independência econômica, a estabilidade conjugal, a saúde e outros ingredientes externos considerados essenciais e rarosde reunir-se num mesmo afortunado indivíduo.
Alguns cristãos, na atualidade, justificam a falta de silêncio para cultivarem a serenidade. Outros dizem-se atormentados por problemas e informam que tudo são convites ruidoso ao desalinho da mente, à enfermidade nervosa, ao desajustamento. ..
Com "olhos de ver" e "ouvidos de ouvir" naturalmente se podem descobrir fontes ricas de belezas capazes de banhar a alma de paz e harmonia.
Painéis invulgares se desenham num raio de sol, numa estrela que fulge, num sorriso de criança, num farfalhar de folhas levemente balouçadas por brisas ciciantes, no tamborilar da chuva no telhado, numa ave ligeira bailando no ar, na harmonia e no colorido de uma flor, em mil nonadas..., convidando à serenidade, a "um espírito bem ordenado".
"Não vos afadigueis pela posse do ouro", disse o Mestre.
A posse exaure aquele que possui.
"O meu reino não é deste mundo", explicou o Senhor.
Em face de tais lições é que Jesus, embora sem encontrar entre os companheiros quem se identificasse com a sua mensagem de amor, amou e serviu a todos indistintamente e quando, mais tarde, sofreu odesprezo dos que mais se beneficiaram da sua presença, expulso da compreensão dos que d’Ele dependiam no vozerio da perseguição em invulgar soledade, manteve-se sereno, acenando com bênçãos para os infelizes e amando os próprios algozes na mais eminente demonstração de que serenidade com paz íntima é conquista do espírito, independente das excentricidades do mundo do mundo das formas.
pelo Espírito Joanna de Ângelis - Do livro: Dimensões da Verdade, Médium: Divaldo Pereira Franco - Editora LEAL.
sábado, 7 de agosto de 2010
EFEITO DO LIVRO ESPÍRITA
Colaboração: Fernando Peron
Alguns dos efeitos do livro espírita evangélico, lido e aplicado em diversos setores da experiência humana, tais quais sejam:
• no sentimento – renovação;
• no raciocínio – lógica;
• na palavra – dignidade;
• no trato – gentileza;
• nas relações – amor fraterno;
• nos compromissos – lealdade;
• no lar – entendimento;
• na família – amparo mútuo;
• na sociedade – compreensão;
• na equipe – entrosamento;
• na solidão – companhia;
• na ciência – responsabilidade;
• na filosofia – critério;
• na religião – discernimento;
• na arte – elevação;
• no trabalho – rendimento;
• na luta – altruísmo;
• na profissão – eficiência;
• no estudo – orientação;
• no repouso – segurança;
• na distração – proveito;
• na queda – reerguimento;
• no remorso – reajuste;
• na tentação – defesa;
• na alegria – temperança;
• na dor – paciência;
• na prova – reconforto;
• na aflição – alívio;
• no abatimento – esperança;
• na mocidade – guia;
• na velhice – apoio;
• na saúde – preservação;
• na doença – remédio;
• na fraqueza – força;
• na angústia – socorro;
• na morte – vida imperecível.
Em todas as situações, o livro espírita cristão é caridade e serviço, e, onde estejam o serviço e a caridade, aparece o auxílio positivo, tanto aos outros quando a nós.
• no raciocínio – lógica;
• na palavra – dignidade;
• no trato – gentileza;
• nas relações – amor fraterno;
• nos compromissos – lealdade;
• no lar – entendimento;
• na família – amparo mútuo;
• na sociedade – compreensão;
• na equipe – entrosamento;
• na solidão – companhia;
• na ciência – responsabilidade;
• na filosofia – critério;
• na religião – discernimento;
• na arte – elevação;
• no trabalho – rendimento;
• na luta – altruísmo;
• na profissão – eficiência;
• no estudo – orientação;
• no repouso – segurança;
• na distração – proveito;
• na queda – reerguimento;
• no remorso – reajuste;
• na tentação – defesa;
• na alegria – temperança;
• na dor – paciência;
• na prova – reconforto;
• na aflição – alívio;
• no abatimento – esperança;
• na mocidade – guia;
• na velhice – apoio;
• na saúde – preservação;
• na doença – remédio;
• na fraqueza – força;
• na angústia – socorro;
• na morte – vida imperecível.
Em todas as situações, o livro espírita cristão é caridade e serviço, e, onde estejam o serviço e a caridade, aparece o auxílio positivo, tanto aos outros quando a nós.
livro:
Irmãos Unidos
Francisco Cândido Xavier,
pelo Espírito Albino Teixeira
GEEM – Grupo Espírita Emmanuel
Sociedade Civil Editora
Irmãos Unidos
Francisco Cândido Xavier,
pelo Espírito Albino Teixeira
GEEM – Grupo Espírita Emmanuel
Sociedade Civil Editora
PRECE DE CÁRITAS
Deus, nosso pai, que sois todo o poder e Bondade, dai força àquele que passa pela provação, dai luz àquele que procura a verdade; ponde no coração do homem a compaixão e a caridade.
Deus! Dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação; ao doente, o repouso.
Pai! Dai ao culpado a arrependimento; ao espírito a verdade; à criança o guia; ao órfão o pai.
Senhor! Que vossa vontade se estenda sobre tudo o que criastes.
Piedade, Senhor, para aqueles que vos não conhecem; esperança para aqueles que sofrem.
Que vossa bondade permita aos Espíritos consoladores derramarem por toda parte a paz, a esperança e a fé.
Deus! Um raio, uma faísca do vosso amor pode abrasar a Terra; deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita, e todas as lágrimas secarão, todas as dores se acalmarão. Um só coração, um só pensamento subirá até Vós, como um grito de reconhecimento e de amor. Como Moisés sobre a montanha, nós vos esperamos com os braços abertos, ó Poder! Ó Bondade! Ó Beleza! Ó Perfeição! E queremos, de alguma sorte, alcançar vossa misericórdia.
Deus! Dai-nos a força de ajudar o progresso, a fim de subirmos até vós; dai-nos a caridade pura; dai-nos a fé e a razão; dai-nos a simplicidade que fará das nossas almas o espelho onde se deve refletir o Vosso iluminado Espírito.
Que assim seja.
Deus! Dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação; ao doente, o repouso.
Pai! Dai ao culpado a arrependimento; ao espírito a verdade; à criança o guia; ao órfão o pai.
Senhor! Que vossa vontade se estenda sobre tudo o que criastes.
Piedade, Senhor, para aqueles que vos não conhecem; esperança para aqueles que sofrem.
Que vossa bondade permita aos Espíritos consoladores derramarem por toda parte a paz, a esperança e a fé.
Deus! Um raio, uma faísca do vosso amor pode abrasar a Terra; deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita, e todas as lágrimas secarão, todas as dores se acalmarão. Um só coração, um só pensamento subirá até Vós, como um grito de reconhecimento e de amor. Como Moisés sobre a montanha, nós vos esperamos com os braços abertos, ó Poder! Ó Bondade! Ó Beleza! Ó Perfeição! E queremos, de alguma sorte, alcançar vossa misericórdia.
Deus! Dai-nos a força de ajudar o progresso, a fim de subirmos até vós; dai-nos a caridade pura; dai-nos a fé e a razão; dai-nos a simplicidade que fará das nossas almas o espelho onde se deve refletir o Vosso iluminado Espírito.
Que assim seja.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
ATÉ MOISÉS
Quando Euclides Brandão desencarnou, aguardava imediato ingresso ao paraíso.
Vivera de Bíblia na mão, consultando textos diversos.
Declarava sempre que os dez mandamentos lhe controlavam a vida. Em pensamento, embora quisesse o mundo inteiro para si, reverenciava a Deus, não lhe prenunciava debalde o santo nome, observava o descanso dominical, honrava os pais, não matava, não adulterava, não furtava, não cobiçava, de publico, os bens do próximo, não obstante enredar as circunstâncias em seu favor, quanto lhe era possível, e não se entregava aos falsos testemunhos.
Por tudo isso, sentia-se Brandão com direitos líquidos no país da Morte.
Atingindo, porém, o limite, entre este mundo e o “outro”, em plena alfândega da espiritualidade, o nosso companheiro surpreendeu-se. Era atendido sem considerações especiais. Naquele vasto recinto de trabalho seletivo, via-se tratado como consulente vulgar numa agência de informações.
Chamado a esclarecimentos, travou-se entre ele e o funcionário da justiça divina interessante dialogo, depois das saudações espontâneas:
– Não há ordem, determinando minha transferência definitiva para o céu? – perguntou, confiadamente.
O interpelado, com jovial expressão, observou após inteirar-se, com pormenores, quanto à sua procedência:
– Não foi expedida qualquer resolução superior nesse sentido. O amigo era cristão?
– Sem dúvida – replicou Euclides, mordido no amor próprio – aceitei Jesus integralmente.
– Aceitou-o e seguiu-o?
– Perfeitamente. Lia-lhe o testamento dia e noite.
Lia-o e praticava-o?
– Com a máxima exatidão.
– Retirando, porém, os benefícios do Evangelho, aproveitava-se dele para renovar-se em Cristo, revelando-se melhor no aprendizado da sabedoria e da virtude?
Euclides respondeu afirmativamente. E porque se mostrasse um tanto melindrado com as interrogações, o fiscal da esfera superior recomendou-lhe enfileirar alguns dados autobiográficos, o mais sucintamente possível. Pretendia decifrar o enigma.
Encorajado, Brandão foi claro e breve.
– Eu – disse ele, demonstrando o gosto de exprimir-se invariavelmente na primeira pessoa – fui um homem justo na Terra. Sempre guardei cuidado em preservar esta característica de minha personalidade. Se recebia dos outros bondade e respeito, pagava com moedas iguais. Aos que me agradavam, aquinhoei com as vantagens suscetíveis de serem articuladas com a minha, influência. Tanto assim que deixei meus haveres a quantos me souberam conquistar simpatia. A todos, porem, que me fizeram mal, retribuí conforme propunham. Nunca tive inclinação para ajudar malfeitores, porque para eles não há suficientes grades no mundo. Quando molestado pelos maus, sabia conjugar o verbo corrigir e, se me incomodavam duramente, punia-os com aspereza. Corda e ferro não podem ser esquecidos na melhoria dos homens. Em sendo perseguido, jamais permiti que os amigos me tomassem dianteira na desforra. Não me calava ante qualquer desafio; por isso, se era convidado a contender, competia-me ganhar as demandas. Pisado pelos outros, dava o troco, de conformidade com as circunstâncias em que recebia as ofensas. Nunca perdi tempo, ensinando a delinqüentes e vagabundos o que não desejavam aprender, e, se às pessoas nobres tratei com generosidade, ofereci aos desonrados a repulsa que mereciam. Quando recebido a flores, improvisava um jardim aos que me favorecessem; mas, se era surpreendido com as pedradas, respondia com uma chuva de pedras.
Fez longa pausa e acentuou:
– Não suponha que exerci a justiça com facilidade. Ao homem de minha estirpe, que procura ser equilibrado e cristão, muito ingrata é a experiência terrestre.
Estampou engraçada expressão fisionômica e ajuntou:
– Segundo vê, minhas reclamações são oportunas. Se o paraíso não estiver aberto para mim, que andei de Bíblia nas mãos...
O funcionário celeste, bem humorado, interveio para esclarecer:
– O plano superior não lhe cerrará a passagem, conquanto, Brandão, a sua justiça não haja conhecido a misericórdia...
– Oh! mas nunca assumi compromissos sem consultar os sagrados textos!...
– Sim – disse o sábio interlocutor –, você chegou até Moisés. Voltará naturalmente ao corpo de carne, a fim de prosseguir o aprendizado com Jesus - Cristo.
E, sorridente, acrescentou:
– Seu curso está com um atraso de mil e novecentos anos...
Foi ao ouvir este esclarecimento que Euclides baixou a cabeça e calou-se, como quem se dispunha a refletir...
pelo Espírito Irmão X, Do livro: Luz Acima, Médium: Francisco Cândido Xavier
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
INFORMATIVO FEB
Censo IBGE - Recomendação aos Espíritas
Considerando que, segundo informações, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, na pesquisa destinada ao Censo demográfico nacional caracterizou os espíritas como Kardecistas;
Considerando que esta Federação Espírita Brasileira - FEB, não foi consultada por aquele órgão sobre o assunto;
Considerando que a esta altura, não há tempo hábil de tentar mudar a programação estabelecida pelo IBGE;
Considerando ainda que a pesquisa nacional já se encontra em curso;
Recomendamos a todos os espíritas que, ao serem consultados pelos pesquisadores do IBGE e visando a inclusão de todos na contagem que se realiza, declarem-se Kardecistas, uma vez que no formulário do Censo não foi registrada a palavra Espírita.
Brasília, 2 de agosto de 2010.
Federação Espírita Brasileira
Nestor João Masotti
Presidente
ENVIE PARA TODOS OS ESPÍRITAS QUE CONHECE
AMOROSAMENTE
Que Deus não permita que eu perca o ROMANTISMO,
mesmo eu sabendo que as rosas não falam.
Que eu não perca o OTIMISMO, mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é assim tão alegre.
Que eu não perca a vontade de VIVER, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa...
Que eu não perca a vontade de ter grandes AMIGOS, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas...
Que eu não perca a vontade de AJUDAR as pessoas, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer e retribuir esta ajuda.
Que eu não perca o EQUILÍBRIO, mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia.
Que eu não perca a VONTADE de amar, mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo, pode não sentir o mesmo sentimento por mim...
Que eu não perca a LUZ e o BRILHO no olhar, mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo,
escurecerão meus olhos...
Que eu não perca a GARRA, mesmo sabendo que a derrota e a perda são dois adversários extremamente perigosos.
Que eu não perca a RAZÃO, mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas.
Que eu não perca o sentimento de JUSTIÇA, mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu.
Que eu não perca o meu forte ABRAÇO, mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos...
Que eu não perca a BELEZA e a ALEGRIA de ver, mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma...
Que eu não perca o AMOR por minha família, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigiria esforços
incríveis para manter a sua harmonia.
Que eu não perca a vontade de doar este enorme AMOR que existe em meu coração, mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e até rejeitado.
Que eu não perca a vontade de ser GRANDE, mesmo sabendo que o mundo é pequeno... E acima de tudo...
Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente, que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois....
a vida é construída nos sonhos e concretizada no amor!
Francisco Cândido Xavier
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